Empresas vão oferecer produtos e serviços sem tributações durante o dia
O dia ‘D’ do Feirão do Imposto será realizado neste sábado, 25, em Palmas. A ação é realizada pela Associação de Jovens Empresários e Empreendedores do Tocantins (AJEE-TO), ligada à Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje). O objetivo principal é conscientizar a população sobre a carga tributária embutida nos preços dos produtos e serviços que consumimos diariamente.
Para isso, parte da ações inclui a venda de produtos sem impostos. Já pensou em pagar uma média de R$ 4,85 no preço da gasolina comum? Em Taquaralto, na região sul de Palmas, está prevista a comercialização de dois mil litros de combustível para, aproximadamente, 100 pessoas previamente cadastradas. Além disso, bebidas e serviços de saúde particular serão oferecidos sem os encargos tributários.
No caso dos serviços de saúde, os tickets que dão direito a realização de exames em diversos laboratórios já podem ser resgatados no site ajeetocantins.com.br. Todos os anos o projeto é abraçado por diversas empresas dos mais variados tipos de seguimento, que aproveitam para mostrar que os altos valores cobrados em produtos não é culpa do comerciante e sim dos impostos, na maioria das vezes, abusivos.
A presidente da AJEE-TO, Monnyelle Rodrigues, relata que diversas atividade foram realizadas ao longo do mês de maio, como a disponibilidade de capacitação em empresas e universidades. “É um choque de realidade que a população precisa ter. O objetivo final do Feirão do Imposto é promover um debate mais amplo sobre a necessidade de uma reforma tributária no Brasil, tornando o sistema mais justo e transparente”, afirma.
O Feirão do Imposto é realizado há 22 anos em várias partes do Brasil. O movimento teve início em 2002, na cidade de Joinville (SC) e ganhou força. De lá para cá grandes feitos foram conquistados, como a aprovação da Lei de 2012, que estabelece a exposição do percentual de valores pagos em impostos nas notas fiscais. “Quando a população sabe quanto paga de tributo, fica mais fácil cobrar do poder público a respeito de onde ele está sendo aplicado”, destaca Monnyelle.