Foto – Divulgação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (25) que a coleta de dados do Censo vai começar no dia 1º de agosto deste ano.
Segundo o IBGE, a data originalmente prevista era o dia 1º de junho, mas teve que ser alterada em razão da troca da banca que realizará o concurso para contratar os profissionais do Censo.
O IBGE confirmou o início da coleta de dados um dia após a sanção do Orçamento da União para 2022, com previsão de mais de R$ 2 bilhões para o Censo.
O Censo deveria ter sido realizado em 2020, respeitando o intervalo de 10 em 10 anos entre uma edição e a seguinte, mas foi adiado por causa da pandemia de Covid.
“Com o orçamento do Censo Demográfico 2022 aprovado e sancionado na íntegra em R$ 2.292.957.087,00, o IBGE informa que a coleta da pesquisa terá início no dia 1º de agosto. Antes prevista para 1º de junho, a data da coleta precisou ser ajustada em decorrência da troca, em novembro de 2021, da banca responsável pela organização do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de 183.021 recenseadores e 23.870 agentes censitários”, disse o IBGE.
Papel do Censo
O Censo coleta dados da população e permite traçar um retrato abrangente do país. Além da contagem populacional, a pesquisa traz dados sobre condições de vida, emprego, renda, acesso a saneamento, saúde e escolaridade, entre outros.
Essas informações são essenciais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e privados.
Veja algumas das políticas públicas baseadas no Censo:
- Calibragem da democracia representativa, através da contagem populacional (definição do número de deputados federais e estaduais e de vereadores)
- Determinação dos públicos-alvo de políticas públicas federais, estaduais e municipais
- Detalhamento da população em risco para campanhas de vacinação
- Ajustes nas políticas para superação e recuperação pós-pandemia
- Distribuição das transferências da União para estados e municípios, com impacto significativo nos orçamentos públicos (segundo o IBGE, em 2019, 65% do montante total transferido da União para estados e municípios consideraram dados de população)
- Transferências e recursos para a administração do Bolsa Família
- Identificação de áreas de investimento prioritário em saúde, educação, habitação, transportes, energia, programas de assistência a crianças, jovens e idosos.
Fonte – G1