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Como adaptar o seu lar para receber gatos

Antes de adotar um bichinho é preciso se preparar para atender suas necessidades. Quando falamos de gatos, existem algumas especificidades que vão além de ter uma caixa de areia, ração e telas nas janelas. “É preciso conhecer a dinâmica dos felinos, entender como eles agem, o que comem, quais são as brincadeiras que praticam, e é preciso analisar se os donos vão de adaptar ao animal”, alerta Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place.

Diante de um processo de adoção, deve-se pensar em vários quesitos, muitas vezes desconhecidos pelos donos. A exemplo, não basta instalar telas nas janelas, esperando que a medida de segurança seja eficaz, uma vez que os gatos podem roe-la. “O enxoval inicial também pede uma boa areia, uma caixa ou bandeja sanitária adequada ao tamanho do bichinho, além de comedouro e bebedouro”, aponta o veterinário, sugerindo as versões em que a água é filtrada e movimentada. “Isso estimula o gato a beber uma quantidade suficiente de água”.

Além disso, lembre-se que os felinos amam passar longos períodos de tempo nas alturas, fazendo das prateleiras de casa o seu paradeiro favorito. De preferência, essas superfícies devem ter diferentes alturas, o que ajuda a diminuir o estresse do animal. Atualmente, existem casinhas que oferecem esse tipo de característica e evitam com que o seu gato acabe derrubando os seus pertences expostos. Ou então, vale instalar os nichos apenas para eles, feitos com forração, disponíveis em lojas de cuidados animais. “Com certeza, havendo essa opção eles vão frequentar esse local e talvez não haja a necessidade de frequentar as suas prateleiras”.

Já os brinquedos não devem ser subestimados, uma vez que oferecem uma fonte de gasto de energia para os animais, evitando futuros problemas de saúde.

Com o passar do tempo…

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Caso você adote um animal ainda bebê, lembre-se que o crescimento dele deve ser considerado. “Com o crescimento, o gato tende a sair, então ter um ambiente telado ou um quintal bem fechado, vai evitar dores de cabeça”, alerta Jorge.

Mantendo a segurança dos seus móveis

As unhas dos gatos são afiadas e, por mais que você mantenha os cuidados em dia, é provável que alguns arranhões passem a estampar os seus móveis. Para evitar isso, o especialista indica alguns truques. “Existem alguns macetes: um deles é comprar um arranhador para estimular o gatinho. Há uma erva chamada CATNIP, conhecida como erva do gato, que pode ser usada no arranhador. Ela atrai o animal a se esfregar, arranhar e interagir com esse objeto”.

Outras dicas envolvem o uso de sprays ou difusores de aromatização. “Temos ainda os feromônios. Eles podem ser encontrados em forma de spray ou difusor de tomada para  acalmar os bichanos, prevenir estresse, brigas e moderar o comportamento do felino de arranhar os objetos da casa”, revela. Além destes itens especializados, há truques populares que repelem os gatos. Porém, a eficácia só é garantida por meio de testes, uma vez que eles podem funcionar bem ou não para o seu bichinho. “Eu acho que é uma ajuda, mas acredito que a alternativa mais adequada é atrair o gato para um arranhador”, opina o especialista.

 

Pelos por todos os cantos

A aspiração dos acolchoados deve ser diária, mas os cuidados com a pele do bichinho vão te ajudar a ter menos trabalho na hora da faxina. Para Jorge, os gatos de pelagem longa devem ter uma frequência semanal de banho e escovação, o que mantém o visual bonito, livre de nós e ainda elimina o excesso dos fios que caíram.

Já os de pelagem curta, podem receber banhos com menor frequência, mas não há problemas em manter a higiene a cada sete dias. “O banho semanal acompanhado de escovação não lhes fará mal algum, ao contrário, é recomendado pois nesse processo acaba-se retirando os pelos mortos, e isso evita que o gato ingira esse material ao se lamber, o que costuma causar a famosa bola de pelos”.

Mas atenção: banhos frequentes não são a solução para manter a casa limpa por mais tempo. Queda de pelos excessiva pode ser sinônimo de algum problema na saúde dos gatinhos. “Tem animais com metabolismo mais acelerado que trocam de pelo com mais frequência. Mas existe também a perda de pelo causada por problemas de pele, que precisam ser investigados e tratados adequadamente”, alerta o veterinário.

A fim de manter as doenças longe, os bichinhos precisam de boa alimentação, água fresca e um ambiente livre de estresse, assim como os humanos. “Para esses casos existem vitaminas, o uso do levedo de cerveja também é bastante recomendado, especialmente em animais que têm grandes quedas de pelo”.

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