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Comunidade Pankararu do Tocantins cobra agilidade em demarcação de terra e reativação da Casa do Índio

No último dia 07 de fevereiro, Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas, lideranças da comunidade Pankararu do Tocantins cobraram da Procuradoria da República e da Fundação Nacional do Índio (Funai) agilidade no processo de demarcação de terra e reativação da antiga Casa do Índio, localizada nas proximidades das cidades de Gurupi e Dueré. Os processos estão tramitando desde 2001 e, assim, a comunidade indígena vive sem território demarcado.

Participaram da reunião o Procurador da República no Município de Gurupi, Humberto de Aguiar Júnior, e o Coordenador Local da Funai em Gurupi, Euclides Lopes.

“Queremos ter o direito à terra. Estamos no Estado desde da década de 60, nas cidades de Gurupi e Figueirópolis, vivendo na cidade, sem cultuar nossa tradição. Estamos em vulnerabilidade social e precisamos da ajuda do Governo Federal. Os processos continuam parados há anos e não podemos mais perder a nossa cultura e viver nas condições que estamos”, afirma o Cacique Genildo Pankararu, liderança da comunidade.

Pankararu do Tocantins

Originários do Sertão Pernambucano, da aldeia Brejo dos Padres, em Petrolândia (PE), os Pankararu do Tocantins residem nas terras tocantinenses desde a década de 60, fugidos de posseiros, fazendeiros e da seca do nordeste. Vivem atualmente nos centros urbanos de Gurupi, Figueirópolis e Palmas. Entre os rituais tradicionais dessa comunidade estão o Menino do Rancho, Toré e Corrida do Umbu.

A comunidade aguarda resposta do processo judicial de demarcação de terra desde 2001, junto ao Ministério Público Federal.

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