Equipe Gazeta do Cerrado
Na tarde deste sábado, 2, uma confusão numa área rural em Taquaruçu Grande, repercutiu nas redes sociais em Palmas e terminou com uma pessoa machucada segundo moradores do local. A Polícia Militar (PM) confirmou a ocorrência, mas não citou os nomes dos envolvidos. Um homem teria sido atingido por uma bala de borracha.
Áudios circularam no WhatsApp e diziam que o ex-prefeito de Palmas e pai do vice-governador Wanderlei Barbosa, Fenelon Barbosa estaria envolvido na confusão.
Após o incidente, o vice-governador Wanderlei Barbosa explicou em entrevista à Gazeta do Cerrado sua versão do ocorrido. Ele deixou claro que seu pai sequer tem arma e que não fez nenhum disparo contra ninguém.
Ele diz que a área é do pai há mais de 50 anos e que por isso pediu apoio á polícia para retirar os que estavam invadindo, segundo ele. “ O que eu vi ali foi uma perseguição grande”,
Comentou.
A área tem 220 alqueres mas é dividida entre Fenelon e os filhos, são 10 donos ao todo.
O vice governador disse que estava num velório de uma familiar em Aparecida quando ficou sabendo de um movimento que estaria tentando invadir terras do pai. “Ele tem essa terra há 50 anos, ele tem 80 anos”, explicou.
“Pedimos apoio da polícia militar para não tomar uma propriedade que é dele”, alegou.
“Meu pai não tem arma nem tem necessidade de ter, ele não sai para lugar nenhum porque é grupo de risco”, disse.
Ele afirmou que há parte de segmentos que chamam ele de invasor mas que ele tem o direito de propriedade.
“Estamos tranquilos, não somos de briga, nunca tivemos nenhuma discórdia que terminasse em confronto com ninguém”, disse.
“Querem dar uma cara para um problema que não é, não vamos permitir que isso aconteça”, disse.
Ele informou que a família vai pedir retratação na justiça por áudios que citaram seu pai. “Danos Morais grande para uma figura que tem um nome a zelar. Quem fez todo procedimento foi a policia e não nós”, disse.
Entenda o caso
Moradores de Taquaruçu Grande enviaram áudios denunciando uma possível tentativa de homicídio no Loteamento Machado. Conforme os moradores do local dois suspeitos ficaram rondando a região durante o dia e na tarde deste sábado, 2, fizeram cerca de seis disparos que atingiram um morador identificado como Seu João.
“Parecem cangaceiros. Atirou no morador que se recusa a pagar porque a terra é da União”, contou em áreas áudio Gazeta do Cerrado.
Em outro áudio encaminhado para nossa equipe, outro morador relata o possível motivo da confusão.
“Lotearam umas terras da União aqui na região. Quando. Ai venderam os lotes micro-parcelados e vendeu pra esse povo. Quando a Justiça foi lá desapropriar aí a população se revoltou e falou que não ia mais pagar”.
A Gazeta entrou em contato com a Polícia Militar (PM) que está atendendo a ocorrência e disse que os fatos ainda serão apurados.
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