Reportagem Gazeta do Cerrado
A prefeitura de Tocantínia instaurou Processo Administrativo, na modalidade sindicância, a fim de apurar as responsabilidades e verificar a aplicação de vacina (imunizante do COVID-19) em pessoa que, em tese, não figura em grupo prioritário, bem com a fim de elucidar a existência do registro da vacina.
A sindicância se embasa em ofício no 393/2021/GABPR2-ALM de lavra do Ministério Público Federal, noticiando a existência de um vídeo onde o Sr. Antonio Artidero Soares Lemos, coordenador técnico da FUNAI em Tocantínia/TO, é flagrado recebendo a vacina para o COVID-19, sem, aparentemente, figurar no grupo prioritário de vacinação.
“Fica designada para conduzir os trabalhos a Comissão de Sindicância e Processo Administrativo do Município, constituída pelo DECRETO n. 074/2020, a qual deverá ouvir os responsáveis pela vacinação no Município de Tocantínia, e, ainda, o Sr. Antonio Artidero Soares Lemos, coordenador técnico da FUNAI em Tocantínia/TO”, diz o ato publicado no Diário Oficial.
O ato determina que seja oficiada a Fundação Nacional do Índio para que notifique o Sr. Antonio Artidero Soares Lemos para que compareça em audiência para a sua oitiva, bem como para que tome as providências de mister sobre os fatos objetos da presente sindicância.
A sindicância, deverá ser concluída no prazo de até 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por igual período.
O ato e assinado pelo prefeito Manoel Silvino.
O espaço está aberto para defesa do acusado.
Veja a íntegra da sindicância: