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Coordenadora da bancada, Dorinha articula contra possível mudança no traçado da Ferrovia de Integração Oeste Leste e avisa: “vamos fazer toda luta possível”

Maju Cotrim

A proposta de mudança no traçado da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL) já movimenta a bancada federal do Tocantins.

A Gazeta conversou com a coordenadora da bancada federal do Tocantins, Professora Dorinha que informou que já solicitou audiência com o governo federal para tratar do assunto.

“A  minha opinião é contrária, o traçado já estava muito claro que era por Figueirópolis, eu já pedi uma audiência ao ministro para que eu, o governador e a bancada possamos fazer a interlocução”, disse á Gazeta.

“Nós vamos fazer toda luta possível, porque é um grande prejuízo para o Tocantins , não só para o Estado , mas para toda a região de integração”, reforçou a coordenadora.

Conforme o projeto original da Fiol, com aproximadamente 1527 km de extensão, a malha de ligação iria do futuro porto de Ilhéus (no litoral baiano) à Figueirópolis (no Tocantins), por onde passam os trilhos da Norte-Sul. Agora, o Governo avalia um novo traçado que prevê que o último trecho da ferrovia passe por Mara Rosa (GO), ao invés do município tocantinense, fazendo com isso uma ligação direta com a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico).

Prefeito

O prefeito de Figueirópolis, José Fontoura (Republicanos), manifestou descontentamento com a proposta de mudança no traçado da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL). No vídeo, divulgado nas redes sociais, o gestor explica que a rota original da ferrovia vai até a cidade de Figueirópolis, enquanto que o novo trajeto exclui o município tocantinense.

Apesar da discussão, a decisão final aguarda o lançamento oficial do Plano Nacional de Ferrovias, que, no momento, depende do acordo de renovação das ferrovias Estrada de Ferro Carajás e da Estrada de Ferro Vitória a Minas, sob administração da Vale.

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