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Corpo encontrado no rio: Homem teria entrado na água para pegar bola para crianças

Corpos foram encontrados dois dias após o afogamento - Divulgação Corpo de Bombeiros

Equipe Gazeta do Cerrado

Dois banhistas morreram afogados. Eles tinham montado um acampamento na Praia do Dr. Márcio, no Rio Tocantins, já no município de São Sebastião, extremo norte do Tocantins. As vitimas são Amasias de Oliveira Carvalho, de 51, e Adão Silva dos Santos.

A primeira vítima, Amasias, foi encontrado 6 km de onde sumiu e o corpo de Adão foi visto por pescadores.

O acidente foi registrado no último dia 29, ainda no final de semana.

Após os procedimentos, os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado para que familiares fizessem os velórios.

Como aconteceu

Segundo Corpo de Bombeiros, diversas pessoas estavam acampando quando aconteceu o afogamento. Segundo informaram testemunhas, as crianças brincavam com uma bola que caiu na água. Amasias de Oliveira Carvalho, de 51, que estava pescando sem barco, na ocasião, com a água na altura do tórax, foi pegar a bola, se cansou e começou a se afogar. Nisso, a esposa tentou ajudá-lo, também teve dificuldade, quando uma terceira pessoa, Adão Silva dos Santos, foi prestar socorro a ambos. Adão tirou a mulher, mas muito cansado, se afogou junto com Amasias.

O Corpo de Bombeiros Militar realizou buscas no local e nas proximidades, encontrando o corpo de Amasias na manhã de segunda-feira, cerca de seis quilômetros de distância em relação aonde havia se afogado.

Já o corpo de Adão Silva foi encontrado às 8h30, desta terça-feira.

Segurança

Apesar de o Tocantins não estar mais em período de temporada de praia, o Corpo de Bombeiros Militar recomenda aos banhistas não descuidarem dos itens de segurança e estarem sempre atentos à sinalização da localidade e à disponibilidade de equipamentos de segurança, mesmo que sejam artesanais, como garrafas pets amarradas a uma corda, boias de pneus de carro, ganhos, entre outros.

“Importante que, pessoas que não sabem nadar ou nadam de forma precária, que não adentrem a água em locais desconhecidos ou em locais profundos, bem como os adultos devem estar sempre muito próximos às crianças, mantendo a distância de um braço”, alerta o major Antônio Luiz Soares da Silva, gerente do Sistema Integrado de Operações (SIOP).

 

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