Maria José Cotrim
O corte defendido por alguns sindicatos e técnicos do governo seria de pelo menos 30% no valor total dos contratos. Atualmente são mais de 21 mil contratos na máquina pública.
Em conversa com a Gazeta do Cerrado nesta quinta-feira, 28, o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, afirmou que com este corte seria possível pagar inclusive os benefícios atrasados dos efetivos.
Ele defende ainda o corte em algumas despesas de custeio da máquina. “Gasto com aeronave, com viagens, com consultorias… é muita coisa que se paga muito e não tem resultado para a população”, disse.
Pinheiro é um dos cotados para assumir a Secad mas contou que só assumirá se tiver aval do governador para fazer mudanças no que diz respeito aos contratos.
Sobre a cotação para assumir a Secad, Pinheiro conta que é preciso ter garantias de que os direitos dos servidores serão preservados.
A decisão final, é claro, cabe ao governador e dentre os aliados políticos dele o nome de Cleiton não é bem visto porque pode cortar algumas indicações de aliados contratados.
Carlesse já tranquilizou os servidores para que continuem trabalhando pois não haverá interrupção de nenhum serviço. “Quem trabalha não tem o que temer”, já chegou a dizer o governador.