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Cotas na UFT em discussão em Seminário Indígena

Os 12 anos de Políticas de Cotas Indígenas na UFT  será tema de discussão do II Seminário Desafios Indígenas. O evento, que terá inicio nesta terça-feira (18) e encerrará na quarta (19), pretende promover um diálogo inicial sobre o tema entre a universidade, estudantes, lideranças estudantis e instituições de apoio aos povos indígenas, com abertura também para discussões de permanências para os cotistas quilombolas e os oriundos de escola pública. O seminário será realizado no auditório do Bloco III, no Câmpus de Palmas, a partir das 9h. As inscrições poderão ser feitas no local.

O objetivo do Seminário é apresentar os principais desafios enfrentados pelos povos indígenas do Tocantins e estabelecer um espaço permanente de discussão na Universidade, considerando questões como Relações Interétnicas, Saúde, Educação, Território e Meio Ambiente, a fim de convidar o poder público e toda a sociedade a refletir sobre a relação historicamente constituída entre o Estado do Tocantins e suas populações originárias. O organizador do evento, professor Adriano Castorino, explica que a universidade precisa ir além do acesso e em como se dá o processo de ingresso dos cotistas na instituição. “É necessário que realizemos uma interação entre a universidade e os estudantes, para que assim eles possam junto conosco apresentar os desafios que ainda necessitamos superar para a permanência”, ressalta.

O estudante de Direito, Paulo André Ixati Karajá, conta que o evento é uma oportunidade para que os alunos indígenas possam exercer o protagonismo no seu local de fala. ” Espero que possamos sair deste seminário com a certeza de que a universidade necessita pensar em mecanismos e auxílios que foquem nas particularidades e dificuldades dos discentes indígenas para a sua permanência na instituição”.

De acordo com Castorino, o Seminário será dividido em dois momentos, no primeiro dia (18), os estudantes terão o espaço para apresentar e debater sobre as suas experiências e desafios para a permanência na universidade. No segundo dia as reivindicações e relatos serão apresentados para a mesa composta pela reitora da UFT, Isabel Auler; por Maria Santana dos Santos, pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários; Ana Lúcia de Medeiros, diretora do Câmpus de Palmas; e Álvaro Manzano, procurador do Ministério Público Federal. Além de debates o II Seminário também contará com apresentações culturais.

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