Desde o início da pandemia do Coronavírus, epidemiologistas começaram a perceber que a Covid-19 causa maiores impactos na saúde dos homens que na das mulheres, desde os casos de infecção, passando pela gravidade dos sintomas, até o número de mortes.
No entanto, como médicos, hospitais e órgãos ligados à saúde não tinham atentado para coletar dados de infecção e taxa de mortalidade separados por sexo e relacionados à Covid-19, os cientistas não puderam determinar, exatamente, porque os homens são mais vulneráveis ao Coronavírus.
Para tentar resolver essa questão, a CNN realizou um estudo em parceria com o instituto de pesquisa Global Health 50/50, analisando os dados da pandemia coletados em diversos países.
Maioria de infectados e mortos são do sexo masculino
O estudo focou nos 10 países com o maior número de mortes e casos confirmados, porém, apenas seis deles tinham dados relevantes separados por sexo, incluindo a China, França, Alemanha, Iran, Itália e Coreia do Sul. Em todos eles, a maioria das vítimas fatais, e também das que contraíram a doença, é do sexo masculino, embora não tenha sido possível apresentar estatísticas sobre a proporção.
De qualquer forma, os dados apontam, sem sombra de dúvidas, que os homens são mais vulneráveis à Covid-19 que as mulheres, o que casa com as informações anteriores a respeito das epidemias de Sars e Mers.
As possíveis causas
Segundo a CNN, o estudo preliminar concluiu que, entre as possíveis causas para que os homens sejam mais afetados pelo Coronavírus, está a baixa imunidade. Os homens tendem a ter um estilo de vida menos saudável que as mulheres, o que inclui hábitos como beber e fumar.
Já as mulheres, além de manter a saúde em melhores condições, contam com a vantagem da gravidez, que lhes permite ter maior proteção contra infecções virais.
Além disso, sabe-se que algumas condições de saúde preexistentes são fundamentais para o agravamento dos sintomas da Covid-19, como mudanças hormonais, hipertensão, doenças crônicas pulmonares e doenças do coração: todas elas são mais comuns entre os homens, em todos os seis países estudados, assim como no resto do mundo.
Fonte: Tecmundo
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