O Ministério Público do Tocantins (MPTO) apresentou, nesta terça-feira, 6, denúncia contra Maxwell Dias de Sousa e Phelipe Gabriel Coelho Rodrigues pela prática de latrocínio. Eles são acusados de roubar Cleonaldo Pereira Soares e de agredi-lo com uma sequência de golpes brutais que causaram a morte da vítima em 9 de julho deste ano, em Porto Nacional. O crime repercutiu em nível estadual.
A denúncia do MPTO narra que a vítima saiu de sua casa no início da noite, em seu veículo, um Gol da marca Volkswagen. Por volta de 20h, Cleonaldo teria sido abordado pelos acusados, que, para roubá-lo, teriam desferido golpes com um bloco de concreto contra a sua cabeça, causando o traumatismo craniano que levou a vítima a óbito. Além disso, vários golpes com objeto perfurocortante foram aplicados em sua nuca.
Cleonaldo foi deixado agonizando às margens da Avenida Jardim Aeroporto, no setor Jardim Aeroporto.
Como fruto do latrocínio, os acusados teriam roubado o relógio, o celular, um colar e o carro da vítima, o qual foi abandonado logo depois, na Avenida Jacarepaguá. Imagens de segurança de um estabelecimento contribuíram para a identificação dos autores.
A denúncia criminal foi apresentada pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional. Antes, no âmbito do inquérito policial, o MPTO se manifestou pela prisão preventiva dos acusados. O pedido foi negado pela Justiça, mas o Ministério Público apresentou recurso contra esta decisão, que aguarda julgamento.
O crime de latrocínio (roubo seguido de morte) é considerado hediondo e tem pena prevista de 20 a 30 anos de reclusão.