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Crime que chocou Talismã: Irmão da vítima é preso suspeito de estuprar, esfaquear e levar corpo para matagal

Nesta sexta-feira, 6, foi preso pela policia civil segundo suspeito de envolvimento na morte da menina Andressa Aires, de 12 anos. A prisão ocorreu durante a manhã em um bar de Talismã, na região sul do estado. Conforme apurado pela Civil, o ajudante de pedreiro de 22 anos é suspeito de envolvimento no estupro e homicídio da própria irmã, Andressa, cujo corpo foi encontrado em um terreno baldio da cidade no dia 11 de fevereiro de 2020.

No último dia 3 de março o primeiro suspeito de envolvimento no crime foi preso, em cumprimento a um mandado da Justiça, em Ponte Alta do Tocantins. Em depoimento a autoridade policial, o homem contou detalhes sobre o crime e apontou o próprio irmão da vítima como sendo um dos autores. Diante dos fatos apresentados, as investigações foram aprofundadas e foi possível constatar, de fato, o envolvimento do irmão na execução dos crimes de estupro e homicídio.

Motivação

Segundo apontaram as investigações da Polícia Civil, o crime teria sido motivado porque os autores ficaram enciumados da menina em relação a uma terceira pessoa.  Conforme apurado, o homem de 26 anos já havia mantido relações sexuais por duas vezes com a vítima, sendo o ato consentido pelo irmão dela. A delegada Rosalina lembra que relações com menores de 14 anos, mesmo que consentidas pela vítima, são consideradas estupro de vulnerável.

As investigações também apontaram que a execução do crime teria sido iniciada por volta das 23h50 do dia 6 de fevereiro em um lote baldio distante aproximadamente 50 metros da casa da vítima. No local, os autores abusaram sexualmente da vítima e, para tentar encobrir o primeiro crime, defeririam 12 facadas no corpo da menina, sendo que uma delas atingiu seu coração.

As investigações também apontaram que antes de morrer, a jovem lutou com seus agressores, uma vez que os dois suspeitos ainda apresentam vários arranhões no tórax e nos braços. Contudo, além dos golpes de faca, os exames periciais feitos no corpo da menina também apontaram que a vítima teve a cabeça pressionada várias vezes contra um muro chapiscado de 2 metros de altura, onde havia sangue e cabelos, foi atingida por tijoladas na cabeça e, por fim, recebeu vários golpes de faca que resultaram em sua morte.


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