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Crimes de estelionato consumado crescem 75,2% no Tocantins, aponta Segurança Pública

Com o surgimento de novas tecnologias, criminosos estenderam e adaptaram o modo de agir para praticar crimes de forma virtual e, dessa forma, se aproveitar da vulnerabilidade de usuários. Na contramão do crime, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) concentra esforços para coibir a atuação das novas técnicas utilizadas por criminosos e alertar usuários quanto a preservação de dados e possíveis golpes, que podem resultar em prejuízos financeiros.

De acordo com os dados da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO), no período de 01 de janeiro até 07 de julho do ano passado, 344 pessoas foram vítimas do  crime de estelionato consumado. Se comparado ao mesmo período deste ano o número cresceu 75,2%, confirmado pelo registro de 603 novos casos. Somente nos primeiros sete dias deste mês, nove pessoas caíram em algum tipo de golpe virtual.

Diversos meios e múltiplas estratégias são utilizadas por quadrilhas na tentativa de fazer vítimas. O golpe mais habitual, e que tem feito um grande número de vítimas, ocorre quando criminosos criam um perfil falso com fotografia de conhecidos ou familiares, utilizando um número de telefone criado apenas para esse fim ou se apropriam do perfil da vítima que, induzida ao erro, fornece um código verificador. Para convencer  o golpista inicia a conversa informando que trocou o número de telefone ou que o aparelho celular estragou, por isso não tem acesso ao aplicativo bancário. Logo, criminosos passam a solicitar transferências de valores ou pagamento de boletos.

“Orientamos que as pessoas jamais passem valores solicitados por meio de mensagens, sem antes fazer uma ligação ao número conhecido da pessoa que solicitou e, se não conseguir falar pessoalmente com o conhecido, sugerimos que façam contato pessoal com  se certificar da situação. Independente do aplicativo utilizado, habilite sempre a “confirmação em duas etapas” e jamais forneça senhas ou códigos solicitados via SMS”, ressalta o delegado chefe da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos, Roger Knewitz.

Orientações

Ao identificar que um conhecido está tendo sua imagem utilizada de forma indevida em algum aplicativo, a polícia orienta que essa pessoa seja imediatamente informada e passe para conhecidos o ocorrido nas redes sociais. O registro do Boletim de Ocorrência pode ser feito por meio da Delegacia Virtual, no link: https://delegaciavirtual.sinesp.gov.br/portal/

Em caso de Whatsapp clonado, além das orientações acima, a vítima deverá enviar e-mail ao support@whatsapp.com, no campo assunto escrever “meu whatsapp foi clonado” e no corpo do e-mail relatar que teve seu perfil clonado, solicitando com urgência o bloqueio e envio de um novo código verificador para recuperação da conta do número.

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