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Crise política: Desde 2006, os governadores escolhidos nas urnas não terminam o mandato no TO

O afastamento de Mauro Carlesse (PSL) do cargo de governador do Tocantins, determinado pela Justiça na quarta-feira (20), é o mais novo capítulo na história de um estado marcado por crises políticas. Desde 2006, os governadores escolhidos em eleições gerais para ocupar esta função não terminam o mandato.

O primeiro mandato de Marcelo Miranda (MDB), entre 2003 e 2006, foi o último a ser cumprido integralmente. Em 2009, quando exercia o segundo mandato, Miranda acabou sendo cassado pela Justiça Eleitoral.

Em seguida foi substituído no mandato-tampão por Carlos Gaguim, que não conseguiu uma reeleição. O substituto foi Siqueira Campos (DEM), que renunciou em 2014 para tentar viabilizar uma candidatura do filho ao cargo, que acabou nunca acontecendo.

O sucessor de Siqueira Campos foi Sandoval Cardoso, que acabou derrotado nas urnas pelo mesmo Marcelo Miranda. Apesar do retorno ao cargo, Miranda novamente não terminou o mandato e acabou cassado pela segunda vez em 2018. Ele foi substituído por Mauro Carlesse no mandato-tampão e o político acabou conquistando o Palácio Araguaia em uma eleição geral.

Agora, Carlesse se encontra afastado do cargo por suspeita de recebimento de propina e interferência em investigações policiais.

O estado foi criado em 1988 e sete políticos já ocuparam a função de governador ao longo da história. Apenas quatro deles chegaram ao cargo através do voto popular.

Governadores escolhidos em eleições diretas

Governadores que assumiram sem eleição direta

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