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Curso de formação de brigadistas contra o Aedes aegypti teve inicio nesta terça-feira

Foto: Nielcem Fernandes

Um mosquito que pode adoecer centenas de pessoas e é responsável pela transmissão de uma série de doenças. Esse é o Aedes aegypti que sozinho, é o vetor de doenças graves como Dengue, Febre Amarela, Zika e Chikungunya; sem contar que a Dengue possui quatro sorotipos virais diferentes. O combate a esse mosquito é a principal arma de controle destas doenças, uma responsabilidade do poder público, compartilhada com cada cidadão, e a falta de ação das pessoas no combate ao mosquito é o que faz ele e as doenças continuarem prevalecendo. Neste cenário que estão sendo formadas as Brigadas de combate ao Aedes. A 1ª turma iniciou o curso de capacitação nesta terça-feira, 27.

 A força tarefa do Governo do Estado para o enfretamento do Aedes aegypti prevê a formação de brigadistas que atuarão como multiplicadores, de forma prática e permanente em seus locais de trabalho visando à eliminação de criadouros do Aedes nos prédios da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Inicialmente estão sendo formados brigadistas, os servidores da SES, mas, a intenção é ampliar a formação para as demais Secretarias do Executivo Estadual.

“Temos que estar sensíveis à causa internamente para depois sensibilizarmos os demais orgãos. Combater o Aedes não é uma tarefa simples e não é só responsabilidade da Saúde. A ideia da brigada é ter pessoas sensíveis dentro da instituição. Queremos alcançar todos os anexos da SES e os hospitais” ressaltou a diretora de Vigilância Epidemiológica das Doenças Vetoriais e Zoonoses Mary Ruth Maia.

Objetivos

O curso que iniciou nesta terça-feira, 27, terá duração de 16 horas e pretende promover a implantação de brigadas para o combate ao Aedes nos ambientes laborais, envolvendo os servidores em processos contínuos de prevenção às arboviroses, aprimorando a capacidade de percepção dos participantes quanto aos fatores ambientais favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, além de estimular os participantes ao desenvolvimento de ações de mobilização e sensibilização dos colegas  para o desenvolvimento de estratégias locais para a promoção de ações preventivas contra o Aedes.

Foto: Nielcem Fernandes

Brigadistas

Os brigadistas têm a missão de manter as populações do Aedes egypti em níveis locais toleráveis e impedir a disseminação da  das doenças, além de fazer a vistoria em todas as áreas comuns da secretaria.

Em suas atuações, os brigadistas vão realizar vistorias (semanais) e abordagens aos demais servidores, questionando sobre sua atuação no controle do Aedes, tanto no departamento quanto em sua casa, relatar, em formulário específico, as atividades realizadas durante a vistoria, bem como as situações encontradas e ações corretivas empregadas, além de elaborar relatório sobre as situações encontradas e também recomendações para possíveis adequações permanentes na estrutura ou mesmo nas práticas existentes no ambiente laboral, por exemplo.

Dados

Em 2017 três pessoas morreram por Dengue no Tocantins, outras três pessoas por Chikungunya, e uma por Febre Amarela. Esse ano uma pessoa veio a óbito por Febre Amarela. No geral, as notificações das doenças caíram, mas conforme explicou o biólogo em saúde a Gerência de Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, da SES, Evesson Farias, eles podem voltar a crescer e o controle dos vetores é essencial.

“Tudo depende do descuido da população, quando a população deixa de adotar os hábitos de prevenção, a doença se fortalece. O Aedes tem uma capacidade vetorial grande, basta ele ter contato com pessoas que tenham adoecido. Temos que impedir que as pessoas adoeçam e que o mosquito se multiplique. Temos que dividir as responsabilidades com a população”.

A capacitação que aconteceu nesta terça feira, 27, no Anexo I da SES teve atividades práticas e lúdicas, e o público alvo foram servidores lotados nos diferentes prédios anexos da Superintendência de Vigilância, Proteção e Promoção da Saúde (SVPPS), Imunização, Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen), almoxarifado de insumos e da Vigilância Sanitária.

 

 

Fonte: Secretaria de Saúde

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