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CUT considera reforma trabalhista como retrocesso e regime de escravidão

O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, nesta quinta- feira, dia 08, propôs uma reforma trabalhista que aumenta a carga horária diária, de oito horas para 12 horas, no encontro com sindicalistas em Brasília.

De acordo com o Ministro, isso ocorrerá desde que o trabalhador não exceda o limite de 48 horas semanais, a proposta será encaminhada ao Congresso Nacional até o final deste ano.

Em entrevista ao portal Gazeta do Cerrado, o Presidente da Central Única dos trabalhadores do Tocantins (CUT-TO), José Roque, posicionou afirmando que eles reconhecem essa reforma trabalhista como uma analogia à escravidão em pleno século 21.

Segundo ele, o aumento de carga horária prejudicará o equilíbrio emocional, psicológico e físico de um trabalhador, ou seja mais adoecimento em todas as profissões.

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Ele contou que se a reforma for aprovada, a CUT chamará os trabalhadores para ocuparem às ruas, reivindicando os seus direitos. “Nós trabalhadores não vamos deixar que isso aconteça, se for possível vamos manifestar nas ruas e fazer o enfrentamento para impedir esse tipo de atrocidade,” finalizou o presidente.

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