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Da franqueza à sensibilidade: um dia de municipalismo-raiz do governo na prática

Maju Cotrim

Nesta terça-feira, 18, o governo do Tocantins teve uma agenda positiva em Araguaína e Darcinópolis. A Gazeta acompanhou a comitiva do governador Mauro Carlesse e verificou de perto um dia de municipalismo na prática.

Carlesse chegou no aeroporto da cidade logo pelas 9 horas da manhã. Dezenas de pessoas, maioria levadas pela deputada Valderez Castelo Branco, o aguardavam. Chegou sorridente, cumprimentando as pessoas e os líderes da cidade. Sua primeira frase em entrevista à imprensa local: “Não esqueci e sei dos meus compromissos com Araguaína”.

De lá Carlesse e seu comboio seguiram para o primeiro evento: a formatura do Proerd de mais de 600 crianças. O prefeito Ronaldo Dimas o aguardava e demais lideranças. À vontade por ali no meio da criançada e em meio ao calor (tanto o humano quanto o climático) Carlesse interagiu, pousou para fotos e em sua fala foi direto: quer levar o Programa para os 139 municípios do Tocantins.

De lá seguiu para o evento do PPA onde centenas de pessoas aguardavam para sugerir propostas para os próximos quatro anos. Foram vários discursos dos deputados da cidade e até do presidente do TCE, Severiano Costandrade em apoio ao governo e confiante numa construção conjunta das prioridades do próximo ano. Sentado na frente, Carlesse assistiu o discurso do prefeito com seus pedidos e cobranças para a cidade. Depois foi lá e sutilmente respondeu sem se exaltar mas com firmeza: ” Bom ouvir as demandas de Araguaína mas não podemos esquecer das comunidades mais distantes”. Com esse recado direto ele frisou, e muitos prefeitos presentes vibraram na hora, a função do Estado de respeitar as especificidades mas de olhar para todas as cidades. Não precisou exaltar a voz para dizer o que queria. Mostrou que tem pulso.

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Emergido ali no contato com as pessoas Carlesse ouviu da deputada Luana que ele gosta de cheiro de povo…de lá seguiu para Darcinópolis onde andou pela praça ao lado do prefeito e visitou até a escola. No palanque ao entregar as mais de 80 casas não deixou de mencionar o zelo do prefeito com a cidade.

“Nosso governo é para o futuro mas para resolver os problemas hoje”, foi mais uma vez Franco sobre o cenário atual, as dificuldades e voltou a garantir que segue em busca de cumprir os compromissos.

À vontade nos municípios e no contato popular Carlesse relembrou até quando trabalhou como engraxate quando parou atenciosamente para atender um morador que trabalha com isso. Gestos assim mostram a sensibilidade de um gestor que sabe que tem muita coisa para fazer e consertar mas que não Deixa de prestar atenção nos pequenos detalhes.

Carlesse sempre brinca em seus discursos mas sua franqueza chama a atenção. O vice Wanderlei o acompanhou durante todo o dia e resumiu: “esse não é um governo que se esconde mas quer resolver as coisas olhando no rosto da população”, disse em Darcinópolis.

Em Araguaína ficou visível que a fala de Dimas, principalmente criticando os deputados, deixou muitos desconfortáveis mas Carlesse não se envolveu na polêmica e manteve o foco na agenda.

Dimas falou, o vice Wanderlei rebateu em seguida, Halum comentou após o evento, Tiago Dimas de Brasília rebateu… e isso mostra a efervescência do clima político local em Araguaína.

O PPA proporciona o contato maior do governador com as cidades e líderes municipais e da a ele a possibilidade de mandar seu recado direto: o da consciência dos desafios e cenário difícil mas o da determinação e pulso firme para mudar essa realidade.

Como disse o presidente da Assembleia em Araguaína: é um governo que não vai para reeleição então pode de fato trabalhar firme nos principais gargalos do Estado. Tá certo que o governador se elegeu pregando a bandeira do Municipalismo mas avaliar se isso acontece na prática é crucial. O Municipalismo raiz ouve de fato as pessoas lá onde estão.

Os passos para o planejamento do Tocantins para os próximos anos começaram a ser dados e junto com a população. Que o PPA gere os frutos que a população precisa e que os governos saiam da zona de conforto indo até a população.

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