A doença de varizes, muitas vezes negligenciada de início, pode se agravar com o tempo e ter como consequência uma trombose venosa ou até mesmo uma úlcera venosa na perna que é de difícil cicatrização. Segundo dados do Ministério da Saúde, as varizes podem acometer sete em cada dez mulheres brasileiras, mas, apesar da doença ser mais frequente entre elas, os homens também não estão livres da enfermidade.
A advogada Elisiane Machado explica que sofre com a enfermidade há mais de 20 anos e que começou a apresentar os sintomas após o nascimento de sua primeira filha. “Eu sinto muita dor nas pernas, formigamento e até ardência. No início não doía tanto, apenas nos dias que eu ficava mais tempo em pé, então demorei para procurar um médico”, explicou.
Casos como o da advogada são comuns e reforçam a necessidade de procurar um médico assim que aparecerem os primeiros sinais da doença, como explica o angiologista e cirurgião vascular, Antônio Fagundes. “A doença de varizes é progressiva, então, o tratamento precoce é mais simples e, por isso, menos sujeito a complicações e com melhores resultados”, afirma o médico.
Outra questão ainda pouco conhecida pelas pessoas é a evolução dos procedimentos para tratar varizes. Eles tornam-se cada vez menos invasivos e, por consequência, possuem uma recuperação mais rápida. Dependendo da gravidade do caso e se o tratamento for realizado com um médico competente, pode nem haver a necessidade de repouso ou de interrupção da rotina.
Fonte: Precisa Assessoria