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Dados mostram ranking de quais comportamentos mais irritam motoristas no trânsito

Foto –  Divulgação/Prefeitura de Palmas

Um levantamento realizado pela concessionária CCR, para a Semana Nacional de Trânsito (SNT), que vai até dia 25, com 9 mil motoristas, apontou o comportamento de motoristas que mais geram incômodo aos demais motoristas. Usar o celular enquanto dirigem liderou o ranking, com 31% das queixas. Na sequência, “costurar” os outros veículos incomoda 25%, dirigir devagar na faixa da esquerda (20%), não olhar para o retrovisor (20%) e andar muito devagar (19%).

“O levantamento tem dois grandes méritos”, afirma Fausto Camilotti, diretor de operações da CCR Rodovias, em nota. “Primeiro, traz um diagnóstico muito claro dos comportamentos que geram mais incômodos no trânsito. E, em segundo lugar, serve de subsídio para aprimorarmos campanhas educativas: quais recomendações devemos passar aos motoristas.”

Os dados da pesquisa também mostram que homens e mulheres se incomodam com comportamentos diferentes no trânsito. As maiores discrepâncias observadas foram trafegar devagar (20% para homens e 13% para mulheres) e carro colado na traseira (incômodo que as mulheres sentem mais, 21%, que os homens, 15%).

O levantamento foi realizado entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro em 11 praças de pedágio localizadas em sete rodovias sob gestão da CCR em São Paulo (Via Dutra, Via Anhanguera, Rodovia dos Bandeirantes, Rodovia Governador Adhemar de Barros, Rodovia Castello-Branco, Rodovia Raposo Tavares e no trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas), totalizando 1.610 quilômetros.

Ao todo, foram ouvidas 8.979 pessoas, entre motoristas de veículos de passeio (78%) e caminhões (22%). Foram consultados 7.110 homens (80% do total) e 1.869 mulheres (20%). Deste total, 65% reportaram incômodo nos últimos 30 dias com algum tipo de comportamento no trânsito, sendo que a pesquisa permitia apontar mais de um motivo.

O levantamento mostra ainda que 93% estavam utilizando cinto de segurança no momento da entrevista, ou seja, ainda que obrigatório, 7% não utilizavam o equipamento de segurança.

Fonte – Valor Investe via globo.com

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