Maju Cotrim
O técnico e empresário Wanderlei Luxemburgo concedeu entrevista exclusiva á Gazeta do Cerrado um dia após se filiar ao PSB. Ele, pela primeira vez abriu o jogo sobre sua pretensão eleitoral pelo Tocantins.
Ele confirmou que pretende disputar o Senado para ajudar o Estado e o país com sua experiência. Luxemburgo criticou ainda quem fala em “paraquedismo” já que ele está ha 18 anos no Tocantins.
Críticas
Ele rodou o Estado com seu programa “Rotas do Tocantins” mostrando as belezas do Tocantins. O técnico criticou a situação caótica das estradas por onde passou nos últimos meses e lamentou a situação. “A malha rodoviária do Tocantins é horrível, mata pessoas, você vê que não é uma coisa de hoje, não é porque choveu ou culpa do atual e de um desleixo constante”, comentou.
Wanderlei disse que por onde andou ouviu clamor de mudança no Tocantins e disse que quer representar isso. “As pessoas tem que entender é que não existe paraquedismo e forasteiro o mundo existe para você usar o mundo”, disse.
“Qual proibição tem na constituição que não posso pleitear um cargo político aqui? Nenhuma”, disse. “Acho isso uma grande bobagem, é uma desculpa para falarem o que esse cara vem fazer aqui? As pessoas tem que parar com essa bobagem que não leva a lugar nenhum”, pontuou.
“Estou aqui porque aqui precisa de alguém que faça diferente de fazer do que vejo aí, há coisas a serem mudadas, o futebol é político”, contou.
“Eu como político não quero mandar mensagem”, disse sobre a necessidade dos políticos irem de acordo com o que a população quer e precisa.
“Uma emenda que não precisa ser feita porque ela é feita?”, questionou.
Política do Tocantins
“Só se vê aqui Impeachment de um, de outro, fulano foi preso”, falou sobre a instabilidade política ao longo dos último anos.
Pré candidato ao Senado
“A ideia é o Senado. É uma coisa que posso ajudar muito, já para governo foge um pouco tem que estar mais tempo e conhecer um pouco mais as situações do Estado”, disse sobre sua pretensão.
“Não sou mais uma criança, não tenho tempo de fazer uma carreira política estou usando toda experiência de gestão de futebol e trazer para a política, não tenho tempo de fazer carteira política e sim de ir para o Senado e escutar muito que a população precisa de projeto para ela “, afirmou.
Assista a entrevista:
