Aleto – Foto – Divulgação
Conteúdo Gazeta do Cerrado
A polêmica sobre a saúde pública da Capital continua sendo tema de discussão. Nesta terça-feira, 16, deputados estaduais debateram sobre a polêmica durante sessão na Assembleia Legislativa.
O deputado Jair Farias defendeu a saúde estadual e elogiou o trabalho do secretário da Saúde, Afonso Piva “A saúde do Tocantins melhorou muito após a posse de um tocantinense, de um filho de servidor da saúde, o secretário Afonso, junto com o governador Wanderlei. Eles tem desenvolvido um trabalho excelente de políticas públicas. Implantando HPPs nos municípios. Vemos as melhorias nos hospitais regionais. A gente vê em todo canto. Hoje são 17 cidades com HPPs devido ao governador. Os recursos da saúde são reparados em dias aos municípios. Cada um precisa fazer sua parte, a saúde funciona com parceria. De todas as esferas.”, disse
Faria ainda criticou que Palmas não tenha uma maternidade. ” É inadmissível uma cidade do porte de Palmas não ter uma maternidade para dar luz a uma criança. É preciso ter comprometimento com a vida das pessoas. Essas brigas não são saudáveis. Vamos buscas soluções”, disse Jair.
Gutierres Torquato também comentou sobre a polêmica. “Recentemente recebi o secretário Afonso e Luciano, em Gurupi. Ambos tem se apresentado com muita humildade e boa conduta uma parceria muito importante para as transformações do nosso Estado. É um sonho a a abertura do HGG em Gurupi, e os atendimentos sejam ampliados. Vejo uma grande vontade do secretário para que isso aconteça. Temos HPP em Alvorada e Araguaçu que atendem uma demanda muito grande. Vejo com prontidão que o secretário faz seu trabalho”, afirmou o parlamentar.
Torquato complementou concordando com Jair Farias em sua fala. “Eu concordo com Jair, nós não temos que procurar culpados quando nós perdemos vidas. Nós temos que encontrar soluções, não culpados. O HGP atendem outros estados porque é referência. Se nós percebêssemos que Afonso não cumpre seu trabalho, nós, deputados cobraríamos. Sim, temos que avançar na saúde. Mas, em Afonso percebo que ele trabalha pela melhoria da saúde”, disse.
Marcus Marcelo
Marcus Marcelo (PL) citou sua preocupação com a saúde pública no Estado. O parlamentar afirmou que tem procurado os órgãos fiscalizadores para saber a real situação sobre o atendimento nos hospitais do estado e buscar soluções urgentes.
“Eu quero externar minha preocupação, porque quem busca atendimento de saúde na rede pública é porque está precisando e saúde não espera. Sei da boa vontade do secretário da saúde, mas sempre fiz política me colocando no lugar das pessoas e a nossa missão aqui é cuidar da nossa gente na condição de representante. Não entra na minha cabeça quando uma pessoa recorre ao Sistema Único de Saúde, à UPA [Unidade de Pronto Atendimento], e por falta de atendimento essa pessoa vem a óbito”, apontou Marcus Marcelo
O deputado acrescentou que está fazendo um levantamento no qual verificou que faltam leitos não só em Palmas, mas em outras cidades. “A falta de leitos nos preocupa. Eu falando com a secretária de Saúde de Araguaína, fui informado que a transferência da UPA para o hospital às vezes é dificultada pela falta de leitos e a gente sabe da superlotação que tem. Eu sei que o Governo trabalha a obra do novo hospital de Araguaína, mas é preciso que a gente busque solução”.
Geo
O Professor Júnior Geo apresentou, na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) um requerimento, solicitando a convocação do secretário de saúde do Estado do Tocantins, para que possa prestar esclarecimentos sobre a crise relativa a regulação de pacientes do Hospital Geral de Palmas (HGP). Na ocasião, o parlamentar também disse sobre a necessidade em ouvir o secretário municipal para maiores esclarecimentos.
“Fazemos apontamentos, discursos, mas a solução do problema não acontece, nossa função aqui é buscar uma resposta e evitar que mais vidas sejam ceifadas pela inoperância da saúde pública, seja municipal ou estadual”, finalizou o deputado ao destacar a importância de medidas urgentes sobre problema.
Entenda
A morte de Aurilene Lima da Silva, de 41 anos, em uma Unidade de Pronto Atendimento na região sul de Palmas, na última segunda-feira (8), trouxe à tona a discussão sobre o sistema de regulação do Hospital Geral de Palmas (HGP), que já havia sido alvo de polêmicas em 2022.
A mulher de 41 anos, procurou atendimento médico na madrugada de domingo, 7, com dores no estômago, mas depois de retornar à unidade com as mesmas queixas e três tentativas de transferência para o HGP, ela não resistiu e faleceu. A família, que foi informada sobre uma suspeita de dengue hemorrágica como causa da morte, busca por justiça diante do ocorrido.
Entenda
A morte de Aurilene Lima da Silva, de 41 anos, em uma Unidade de Pronto Atendimento na região sul de Palmas, na última segunda-feira (8), trouxe à tona a discussão sobre o sistema de regulação do Hospital Geral de Palmas (HGP), que já havia sido alvo de polêmicas em 2022.
A mulher de 41 anos, procurou atendimento médico na madrugada de domingo, 7, com dores no estômago, mas depois de retornar à unidade com as mesmas queixas e três tentativas de transferência para o HGP, ela não resistiu e faleceu. A família, que foi informada sobre uma suspeita de dengue hemorrágica como causa da morte, busca por justiça diante do ocorrido.