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Defesa Civil vai começar a transportar população em Porto: Governo estuda subsidiar balsa e entrar com ação contra Investco

Secretário de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Renato Assunção - Foto - Gazeta do Cerrado

Maju Cotrim

O Governo do Estado do Tocantins reuniu a imprensa na Secretaria de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf) na tarde desta segunda-feira, 11, para tratar da Ponte de Porto Nacional, interditada há quatro dias.

Ambulâncias e veículos oficiais e de emergência já estão liberados. A Gazeta está no local e mostrará todas as informações.

Na coletiva, o secretário de Estado da Infraestrutura, Renato de Assunção, apresentou novas informações sobre a ponte de Porto Nacional e o laudo provisório.

Ele começou falando que a intenção é esclarecer a situação. Assunção começou lendo trechos de um relatório que fala de prévio levantamento feito nos dias anteriores. No dia três de fevereiro uma nova vistoria foi feita. “Baseada em informações colhidas potencializadas pelo clamor o governador decidido interditar o trânsito “, relembra.

Segundo ele, serão feitos levantamento geométrico. “ a decisão de interditar está embasada em estudos técnicos. Essa não foi uma decisão fácil porque causa transtornos”, disse.

Segundo ele, medidas estão sendo tomadas para minimizar os impactos por parte de órgãos do governo. “Estamos decidindo a tabela de preços, nada foi decidido”, disse ao citar reunião com a empresa.

Um parecer do profissional Pedro Almeida que acompanha desde 2013 a ponte. “O relatório ratificou. os estudos que estão sendo feitos já estão sendo feitos pelo laboratório para que possamos analisar o comportamento da ponte para possível liberação para o trânsito de veículos leves”, disse.

Uma nova fase de estudos vai começar, segundo ele.

Sobre a possibilidade de recuperar a ponte o secretário disse que o custo é mais elevado do que o de uma nova ponte.

O presidente da Ageto, Virgílio afirmou que as balsas serão instaladas o mais rápido possível. “Temos Um Porto licenciado já e foi iniciado o transporte das pedras. De 15 a 20 dias este Porto deve estar pronto”, disse.

“Queremos ser o mais breve possível para estas balsas começarem a funcionar”, disse. A empresa PIpEs fará o serviço. O secretário disse que não houve interessados quando o governo fez o chamamento para veículos de acima de 30 toneladas mas segundo ele houve um novo chamado e a contratação será feita em caráter emergencial. “O governo estuda subsidiar parte da tarifa”, disse.

Sobre a empresa que venceu a licitação para fazer a nova Ponte, a Rivoli o governo disse que o contrato foi firmado em 2016 com a empresa mas lembrou que o MPE pediu paralisação. Ele citou ainda a falta de liberação do financiamento para construção da ponte o que depende de readequação fiscal. “Isso deve acontecer até março”, disse.

Segundo ele, haverá uma recomendação para anulação do contrato com a Rivoli. Sobre a demora para outro processo ele afirmou que é preciso fazer o realinhamento dos preços. “Caso haja o cancelamento e interesse trabalhar em sintonia com o Ministério Público”, disse.

O governador Mauro Carlesse alega que interditou para preservar vidas.

Sobre a situação da ponte ele afirmou que desde 1979 a 2001 ela tinha vida útil mais prolongada mas havia problemas pontuais. Com o enchimento do Lago vieram ainda mais problemas, segundo ele, também em razão do material usado.

O Estado estuda entrar com ação contra a Investco por causa dos problemas na ponte. A intenção é que a possível indenização ajude na construção da Ponte.

Ele voltou a dizer que apenas o laudo completo vai dizer se a ponte pode de fato voltar a ser liberada. Não há prazo.

São três empresas de topografia fazendo o monitoramento da ponte que vai dar os parâmetros da evolução da situação da ponte. Uma empresa será contratada para ajudar no laudo.

Nesta semana serão disponibilizados voadeiras da Defesa Civil para transporte da população em caráter emergencial, segundo o secretário.

Protesto

Neste domingo moradores de Porto e o prefeito fizeram um protesto no qual se manifestam contra a interdição da Ponte. A Defensoria Pública recomendou que o Estado viabilize a passagem urgente de pessoas em situação de emergência.

A Ponte desde 2011 apresenta problemas estruturais.

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