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Denúncias por entidades sindicais motivaram a ação de bloqueio de bens de ex-gestores

O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins parabeniza a Polícia Federal pela Operação Naum, deflagrada nesta terça-feira, 28, e que investiga fraudes nos investimentos do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins, o Igeprev.

A operação da PF levou para prestar esclarecimentos possíveis responsáveis pelo prejuízo milionário nas aplicações do Igeprev, entre eles ex-gestores como Eduardo Siqueira Campos, que era presidente do conselho de administração do órgão na época em que as fraudes aconteceram; e ainda o ex-secretário de administração, Lúcio Mascarenhas; e Nilmar Ribeiro Máximo, ex-diretor de finanças do Igeprev. O prejuízo, segundo a polícia, seria de aproximadamente R$ 263 milhões

Estas pessoas seriam, segundo a Polícia Federal, os principais membros de uma organização criminosa que agia dentro do Igeprev, fazendo aplicações irregulares e ameaçando o futuro da aposentadoria dos servidores públicos do Estado do Tocantins.

Ressaltamos que a operação de ontem é um desdobramento da Operação Miquéias deflagrada em setembro de 2013, após a divulgação das auditorias realizadas pelo Ministério da Previdência a pedido do próprio SISEPE-TO e demais sindicatos, que denunciavam as irregularidades que ocorriam no Igeprev.

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Ainda em 2013 o SISEPE-TO e outras entidades sindicais protocolaram junto à Polícia Federal os ofícios Nº 625/2013 de 7 de outubro de 2013 e Nº 678/2013 de 30 de outubro de 2013, onde expunham  todas as fraudes e irregularidades encontradas nas aplicações do Igeprev.

Na época os mesmos ofícios cobrando investigações também foram protocolados no Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Controladoria Geral.

No início deste ano colhemos os primeiros resultados da nossa persistência. Uma liminar do Tribunal de Justiça determinou o bloqueio de bens em oito das dez ações impetradas pelo Ministério Público.

A operação de ontem da Polícia Federal representa mais um avanço na apuração das denúncias sobre as aplicações irregulares que causaram um prejuízo milionário ao órgão.

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