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Deputados se solidarizam com colegas alvos de Operação; Petista reclama da PF

Em discurso realizado na sessão vespertina desta terça-feira, dia 4, o deputado Zé Roberto (PT) rechaçou a forma como foi abordado pela Polícia Federal (PF) na manhã dúltima segunda-feira, 3 de abril. Na oportunidade, o órgão de segurança cumpria a operação denominada “Rota 26”, que tem por objetivo investigar supostos desvios de recursos públicos cometidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em obras de implantação e recuperação de estradas vicinais em projetosde assentamentos no EstadoEfetuada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a ação se refere ao período em que o parlamentar foi superintendente do Incra no Tocantins.

Apesar de reconhecer o papel fiscalizador dos órgãos de controleo deputado afirmou que não se pode aceitar o abuso que alegou ter-lhe ocorrido. “Moro em Palmas há muitos anos, nem passaporte tenho. Não havia necessidade de me abordar da maneira com que fui abordado, inclusive com a Rede Globo à minha porta. Da forma como ocorreu, foi para me expor”, garantiu. O parlamentar alegou que, se um representante parlamentar sofre tal abordagemexcessos ainda maiores podem ser cometidos contra o cidadão comum.

“O interrogatório envolveu a prorrogação de convênios realizados em 2007 e 2008. processo só foi iniciado em 2015 pela CGU, oito anos após a realização das obras em questão!”, admirou-se Zé RobertoConforme garantiu, todos os seus atos quando era superintendente se deram de acordo com o parecer das equipes técnica e jurídica do Incra. Ele também garantiu que, durante sua gestão, era questionado pela rigidez com que tratava projetos e convênios. “Sempre tive bastante cuidado e zelo pelo bem público. Sos convênios foram prorrogados, foi para que as prefeituras concluíssem o trabalho”, justificou.

O deputado contou ainda que o instituto já havia feito as diligências que a Polícia Federal pretende hoje realizarAfirmou ter a consciência tranquila e disse não se sentir desanimado nem intimidado em sua tarefa como parlamentar atuante. Por fim, questionou a afirmação, veiculada por parte da imprensa, de que o mandado havia sido coercitivo. Não é verdade, pois fui e voltei dirigindo meu veículo. Foi na realidade uma intimação”, destacou Zé Robertoagradecendo a solidariedade dos parlamentares, lideranças e filiados do seu partido.

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Além de Zé Roberto, deputado Rocha Miranda (PMDB) recebeu o apoio dos demais parlamentares

Também ouvido durante operação da Polícia FederalMiranda era prefeito de Araguatins à época da realização dos convênios com o Incra destinados obras em assentamentos localizados no município.

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