De Paranã – Maju Cotrim
O que Paranã tem? Potencial turístico como ninguém! Isso é fato! A histórica cidade do Sudeste tem tudo para planejar, se organizar e estruturar vários tipos de turismo. Nossa equipe foi convidada para conhecer algumas destas belezas e pegamos estrada para entender este cenário.
Chegamos na cidade junto com a tão esperada chuva principalmente em tempos de queimadas que assolam a região. Fomos recebidos pelo secretário de turismo e Meio Ambiente, Diésus e sua equipe. Com suporte da prefeitura e também do guia e entusiasta raiz da região, Glaucio, que entrou em contato conosco fazendo um apelo para que mostrássemos a região, fomos entender que turismo é esse que nasce.
Saímos de Paranã ás 7 da manhã com um pequeno atraso por causa da chuva. O clima estava agradável e a estrada de terra está em boas condições.
O primeiro acesso foi para Cachoeira do Engenho pelo Povoado Campo Alegre, há 70 km da cidade. Na estrada uma vegetação típica do cerrado com árvores secas e uma serra que acompanha durante todo o trajeto. A neblina na Serra complementa o cenário.
Um cenário de seca se mostra nas cacimbas no meio do caminho. Passando pela Ponte do Ventura uma beleza peculiar.
Passamos pelo povoado típico da região, Campo Alegre onde encontramos um estilo vida de sempre e comemos um delicioso pastel. Junto com o povoado ficam as Comunidades Quilombolas Claro, Prata e Ouro Fino.
Ali há varias possibilidades para os futuros roteiros incluindo o turismo de base comunitária.
Para quem vai no volante é necessário ter atenção total porque de fato o turismo ainda está sendo desbravado na região.
Serra da Traíra
A estrada continua cheia de altos e baixos. Chegamos a um dos pontos mais altos do Tocantins, a Serra da Traíra. O visual é de tirar o fôlego.
Continuando a subida chegamos a outro ponto interessante: o Mirante do Mocambo.
Gestão faz levantamento
A gestão municipal está fazendo o levantamento dos pontos turísticos, todos eles ficam em terras particulares. “Nunca antes se importou com o turismo aí o prefeito decidiu que quer colocar Paranã no mapa do turismo”, conta o secretário de turismo e meio ambiente, Diésus Joaquim.
A gestão cataloga as Cachoeiras, já são cerca de 12 identificadas até o momento. No PPA, serão incluídos recursos para planejamento de ações de organização do turismo.
Um dos desafios é também envolver a comunidade e criar uma cadeia turística. Na cidade são três hotéis até o momento que precisam de capacitação também para receber turistas.
A cidade tem também um centro histórico com casas antigas e lindas de se ver e admirar. A tradicional Igreja São João Batista passou por reforma e também e outro local que merece visitação e entrar num roteiro.
Paranã vive um momento de total abertura da gestão do jovem Fábio da Farmácia para começar um movimento de organização do turismo. Esse trabalho requer uma força tarefa institucional de órgãos de turismo e governos para catalogar, inventariar, montar roteiros e preparar a cidade para virar de fato uma cidade turística.
Outra questão também na cidade é a melhoria e ampliação do sinal de celular.
Queimadas
A região tem um problema grave com ocorrências de queimadas principalmente neste período. Parte da serra chegou a ser queimada nos últimos dias segundo contaram os moradores.
Atrativos caseiros
Na cidade a equipe nos leva ao Praião do Dominguinhos, dentro da cidade no encontro dos Rios Palma e Paranã. Um visual lindo e onde anualmente é realizada a tradicional Temporada de Praias.
Ainda na cidade há ainda a Praia do Sol que tem acesso gratuito e aberto para a população. A melhor época para ir é de maio até outubro. Na beira do Rio Palma, famílias inteiras aproveitam principalmente neste tempo de altas temperaturas. Água cristalina e extensa faixa de areia.
Agradecimento:
A Gazeta agradece o apoio da prefeitura de Paranã, o acompanhamento do guia Glaucio bem como o acolhimento de todos da região.
Assista ao vídeo da Praia do Sol aqui.