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Desocupação recua, mas aumenta número de trabalhadores por conta própria no Tocantins

Cresceu o número de empregos com carteira assinada em outubro de 2023 - Foto - Divulgação

Cresceu o número de empregos com carteira assinada em outubro de 2023 - Foto - Divulgação

Carteira de trabalho – Foto: Divulgação

A taxa de desocupação do Tocantins no 4° trimestre de 2020 foi de 10,5%, caindo 1,7 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro do ano passado (12,2%) e aumento de 1,4 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (9,1%). Já a taxa média anual subiu de 10,8% em 2019 para 11,6% em 2020, o segundo maior índice de desocupação registrado desde 2012.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da pandemia, o levantamento aponta alta no nível de ocupação nos últimos três meses de 2020, em relação ao trimestre anterior. O avanço no mercado de trabalho tocantinense foi de 3,7 pontos percentuais: passando de 47,3% para 51%. Por outro lado, frente ao mesmo trimestre de 2019 (52,4%), o índice caiu 1,4 ponto percentual.

No 4º trimestre de 2020, 58,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. O Tocantins apresentou a 6ª menor taxa do país e o índice ficou estável frente ao trimestre anterior. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), Paraná (85,3%) e Rio Grande do Sul (83,9%) e os menores no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%).

De acordo com a pesquisa, o percentual de pessoas trabalhando por conta própria no estado, no 4° tri de 2020, aumentou para 28,8%. No terceiro trimestre, a taxa ficou em 26,9%, o que representa uma alta de 1,9 ponto percentual.

A taxa de informalidade do Tocantins ficou em 45,2% da população ocupada do estado, ou seja, quase metade dos trabalhadores. Em relação ao 3ª trimestre (45,7%), o índice ficou praticamente estável.

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.

Rendimento
O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.980, no último trimestre de 2020.

Este resultado apresentou redução de 0,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1.991) e aumento de 1,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 1.959).

Cenário nacional
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2020 foi de 13,9%, caindo 0,7 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro (14,6%) e aumento de 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (11,0%). Já a taxa média anual subiu de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, a maior da série.

No ano passado, as maiores taxas médias anuais de desocupação ficaram com Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%) e Rio de Janeiro (17,4%), enquanto as menores com Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Paraná (9,4%). Tocantins registrou o 7º menor percentual.

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