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Detentos escrevem carta denunciando suposta tortura no presídio de Porto; Diretor nega: “Não houve qualquer tipo de agressão”

Divulgação

Lucas Eurilio

Detentos da Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional, divulgaram uma carta aberta onde dizem que estão sofrendo torturas dentro da unidade prisional.

O caso ganhou repercussão após o jornalista do JTo, Lailton Costa publicar o documento em uma matéria, na última quinta-feira, 30.

A carta tem como destinatária, a juíza titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional, Umbelina Lopes Pereira. (Veja na íntegra no final da reportagem).

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Segundo os detentos, eles estão sofrendo violência física e psicológica dos policiais penais.

“Estamos sendo torturados fisicamente e psicologicamente, sem motivos, pois sempre estamos mantendo nosso respeito e postura aqui na unidade. O agente sempre nos impõe regras e não estamos desrespeitando”, diz trecho da carta. 

O diretor presídio de Porto Nacional, Bruno Vaz, encaminhou uma nota nesta sexta-feira, 31, onde nega que houveram algum tipo de violência e tortura.

Bruno afirmou ainda que de imediato foi solicitado o exame de corpo de deito dos reeducantos, no Instituto Médico Legal (IML). (Veja nota na íntegra no final).

Leia carta

Veja nota na íntegra

A unidade penal De Porto Nacional, vem através de seu diretor Bruno Vaz, esclarecer a toda mídia e população a respeito das denúncias de supostas agressões a reeducandos da referida unidade penal.  Nós da unidade penal de Porto Nacional ressaltamos que todos os policiais penais lotados na unidade, prezam pelas garantias constitucionais e zelam pelo trabalho feito dentro da legalidade.

Ressaltamos ainda que em nenhuma hipótese houve qualquer tipo de agressão, seja ela física, psíquica ou moral, inclusive na data de ontem 30/12/2021. Quando a direção da unidade tomou conhecimento da denúncia, de imediato foi solicitado exame de corpo de delito de todos os presos da carceragem, exame esse já realizado pelo IML na data de hoje 31/12/2021. Essa medidas foram necessárias para garantir que nenhuma prática ilícita, inclusive as citadas em carta publicada pela mídia, não acontecem na unidade e que os direitos e garantias dos internos são preservados.

Por fim Informamos também que foram tomadas todas as medidas jurídicas e administrativas cabíveis. A direção da unidade está à disposição das autoridades competentes para esclarecer qualquer dúvida em relação aos fatos citados.

Atenciosamente
Bruno Vaz
Chefe da unidade penal de Porto Nacional
Porto Nacional 31 de dezembro de 2021

 

 

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