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Dia Internacional da Síndrome de Down: para representante das Apaes no Tocantins inclusão ainda é barreira que precisa ser vencida

Célia Silva Lima reconheceu que o trabalho realizado pelo CER é muito importante para o desenvolvimento da sua filha (Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins)

No dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, que foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre a inclusão social das pessoas com essa deficiência. No Tocantins, aproximadamente 400 estudantes que têm Síndrome de Down são atendidos pelas 52 unidades das Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apaes), em parceria direta com o governo do estado.

O Poder Executivo contribui com a Apaes no atendimento das pessoas com a Síndrome, por meio da cessão de coordenadores, professores e técnicos na área da saúde, como fonoaudióloga; psicóloga; fisioterapeuta; enfermeira; além de oferecer cuidados especiais diretamente, com equipes multiprofissionais, por meio do Centro Estadual de Reabilitação (CER).

Eni Marques Machado disse que os serviços realizado pelas profissionais do CER são excelentes e que seu filho está tendo um resultado excepcional (Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins)

As Apaes são instituições filantrópicas que visam promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, com perspectiva de melhorar sua qualidade de vida por meio dos serviços prestados e da inclusão social.

Centro de Reabilitação

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O Centro Estadual de Reabilitação visa reabilitar pessoas com deficiência física e intelectual, com a finalidade de promover a inclusão social, por meio da garantia de um atendimento de saúde de qualidade e com o máximo de eficiência. Dispõe de equipe multiprofissional, composta por enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico ortopedista, médico neurologista, assistente social, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicólogo.

Célia Silva Lima, mãe de uma menina de um ano e um mês, reconhece que o trabalho realizado pelo CER é importante porque ajuda muito no desenvolvimento das crianças. “A minha filha começou com dois meses e evoluiu muito. Os profissionais são competentes, muito atenciosos e cuidadosos”, ressaltou. Eni Marques Machado, que também possui um filho que utiliza os serviços do CER, confirma as palavras de Célia: “O serviço realizado pelas profissionais é excelente, fundamental. Para o meu filho, o resultado está sendo excepcional”.

A coordenadora do CER, em Palmas, Dayanna Ferreira de Souza Marin, frisou que o hospital de referência do centro é a Maternidade Dona Regina. “A partir do momento em que a criança nasce no Hospital e Maternidade Dona Regina e é identificada a Síndrome de Down ela já é encaminhada para reabilitação. Quanto mais precoce iniciar a reabilitação, melhor. Esse paciente fica conosco até os três anos de idade, sendo acompanhado por uma equipe multiprofissional, assim como os pais”, esclarece.

A partir dos três anos, a criança com Síndrome de Dow passa a receber assistência de outros órgãos, como a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae). Segundo a presidente da Federação das Apaes do Estado do Tocantins (Feapaes-TO), Marciane Machado Silva, as pessoas com Síndrome de Down, precisam, como as demais, de respeito, carinho, muito amor e que lhes ofereçam as mesmas condições de acessibilidade e de qualidade de vida de qualquer criança, com atendimentos nas áreas da educação, saúde e assistência social.

Marciane afirmou que a vida dos indivíduos com Síndrome de Down, sejam quais forem suas idades, é influenciada pelos recursos que lhes estão disponíveis e pela atitude das pessoas que vivem com eles, das pessoas com quem eles convivem na comunidade e das que os sustentam ou ensinam. “As pessoas com Síndrome de Down têm as mesmas necessidades sociais, emocionais e de realizações das outras pessoas, conforme as faixas etárias”, explicou.

Para ela, a primeira barreira que precisa ser vencida para que a sociedade seja mais inclusiva com as pessoas que têm Síndrome de Down é a falta de atitude. “Precisamos oferecer acessibilidade, educação inclusiva, acesso à saúde e equipe multidisciplinar, uma vez que são alunos especiais que têm seus direitos amparados pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência e Lei Brasileira de Inclusão (LBI), e têm seus direitos garantidos pela legislação nas mais variadas áreas”, concluiu.

Potencial

Na Capital, o trabalho oferecido pela associação tem mudado a vida de centenas de pessoas que possuem deficiência (Foto: Washington Luiz/Governo do Tocantins)

Para demonstrar o potencial dos alunos com Síndrome de Down, a Federação das Apaes do Estado fará mostra artística no hall da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esporte (Seduc) e no Anexo I da Seduc, na Capital, nesta quinta-feira, 21.

Dia Internacional

Decretado em 2006 pela Organização Não Governamental Down Syndrome Internacional (DSI), a data 21/3, ou 3/21 na grafia americana, faz referência aos três cromossomos número 21 que caracterizam a síndrome.

Síndrome de Down

A Síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com a Síndrome, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

As pessoas com a deficiência têm um desenvolvimento físico e mental mais lento, características específicas na estrutura corporal e aparência facial, sendo elas: achatamento da parte de trás da cabeça; inclinação das fendas palpebrais; pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos; língua proeminente; ponte nasal achatada; orelhas ligeiramente menores; boca, mãos e pés pequenos; tônus muscular diminuído e pele na nuca em excesso.

CERs no Tocantins

-Centro Estadual de Reabilitação de Palmas- Situado na Quadra 203 sul, Av LO-05, APM-02, ao lado da Casa de Apoio Vera Lúcia / Fone: (63) 3218-1750.  Após encaminhamento do médico, o usuário irá procurar a Secretaria Municipal de Saúde. Este CER atende a região de saúde do Capim Dourado, Ilha do Bananal e Cantão.

-Centro Estadual de Reabilitação de Araguaína- Situado na Rua Professora Maria Lina – Quadra 13, s/nº, Setor Anhanguera / Telefone: (63) 3411-2938.  Atende as regiões de saúde Médio e Norte Araguaia, Bico do Papagaio, Cerrado do Tocantins Araguaia

– Centro Estadual de Reabilitação de Porto Nacional – Situado na Avenida Murilo Braga, nº 1592, Centro / Telefone: (63) 3363-8449.  Atende a região de saúde Amor Perfeito e sudeste

-Centro Especializado em Reabilitação – CER II – Colinas – Situado na rua: 14, Quadra 03, s/ nº, Setor Oeste / Telefone: (63) 3476 – 1471.  Atende as regiões de saúde do Cerrado Tocantins e Médio Norte Araguaia de Bico do Papagaio.

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