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Dimas alega falta de contrapartida e fala sobre rompimento com Halum: “não vou ser passado para trás de novo”

(Divulgação)

Maria José Cotrim

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas quebrou o silêncio sobre seu apoio ao Senado e em entrevista á Gazeta do Cerrado na tarde desta quarta-feira, 29, explicou porque deixou de apoiar o candidato ao Senado, César Halum para estar com Irajá Abreu.

“Quando nós sentamos com o César para fazer um acordo de apoio para estas eleições o primeiro ponto de tudo foi apoio recíproco, ou seja, vamos te dar apoio mas você tem também que dar apoio aos municípios que tem base eleitoral para a candidatura do Tiago e isso aconteceu há 15 dias atras, ele ficou de colocar estes apoios uma semana após esta conversa”, disse. Segundo ele, nada aconteceu, ele aguardou um tempo. “Houve um descumprimento da parte dele do que foi acordado daí não dá para ficar só apoio nosso sem contrapartida. Não é adequado”, disse.

“No caso do Irajá houve essa contrapartida que é importante nesta eleição”, disse. “Infelizmente no passado o César já nos enrolou literalmente porque participou do governo e depois não nos apoiou”, relembrou sobre a eleição municipal em Araguaína.” Só na enrolação não dá”, disse.

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Ele afirmou que o apoio aogovernador Mauro Carlesse se mantém sem nenhuma alteração. “Continua a mesma coisa”, disse.

Sobre seu grupo, ele disse esperar compreensão de todos. “Minha vontade era ter dado certo com o César, não foi uma decisão fácil mas é uma decisão que evita constrangimentos que eu já passei”, disse ao lembrar episódios passados envolvendo o deputado. “Não vou ficar toda hora sendo passado para trás”, disse.

Dimas está em São Paulo e chega ao Estado nesta quinta-feira.

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