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Discursos dos candidatos oscilam entre reativos, saudosistas e até apelativos

Candidatos as Eleições Suplementares 2018 ao Governo do Tocantins - Fotos Marco Aurélio Jacob/RAKA/GZT

Maria José Cotrim – Jornalista e Editora Geral

Os candidatos ao governo do Tocantins nas suplementares tem seguido linhas de discurso diferentes. Cada um na sua linha, a estratégia está bem clara nas falas deles.

A Gazeta do Cerrado cobre diariamente as movimentações dos candidatos e mostra um panorama das linhas de discurso.

Kátia Abreu

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A candidata Kátia Abreu do PDT tem feito um discurso com foco em programas e propostas que venham de encontro ao combate à pobreza, Educação e segurança. Ela tem ressaltado sua trajetória como mulher de sucesso e referência feminina na política do Tocantins. “Tenho muitos defeitos mas ninguém pode me chamar de preguiçosa porque sabem que eu trabalho, não podem dizer que sou corrupta porque não tenho nenhuma mancha…por isso estão dizendo que sou linha dura”, rebateu sobre seu estilo. Kátia passa maior tempo de sua fala defendendo soluções para o Tocantins com foco maior no combate à pobreza. Uma de suas falas marcantes foi: “Meu governo será de carne, osso e sangue”, disse sobre a linha humanitária que quer desenvolver na sua gestão.

Carlos Amastha

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O candidato e ex-prefeito de Palmas já é conhecido pelas frases de efeito contra adversários e ao que chama de velha política do Tocantins. “Não ando com esses malas”, disse sobre os adversários. Ele já soltou várias acusações e frases fortes contra os políticos tradicionais do Estado. “Deviam ter vergonha na cara e irem embora”, chegou a dizer.

A linha de discurso do Amastha, paralelo a isso, é citar e comparar os problemas do Estado com Palmas. “Fizemos em Palmas e faremos no Estado”, tem repetido. Ele chegou a dizer outra frase polêmica: “O raio vai cair pela terceira vez no mesmo lugar”, ao lembrar das duas eleições que já venceu mesmo quando não acreditavam.

Vicentinho Alves

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O candidato Vicentinho Alves do PR tem repetido o mesmo discurso com as mesmas falas por onde passa. “Vou ser o governador da paz”, disse. Ou: “Sou um filho da terra, minha campanha é de 30 anos”, tem dito. Outra fase dita por ele é: “Serei o governador da convergência”, para justificar os vários grupos que o apoiam. Vicentinho segue a linha do “Discurso-raiz” baseado no fato de ser do Estado e ter 30 anos de vida pública.

Mauro Carlesse

(Foto: Koro Rocha)

O governador e candidato, Mauro Carlesse já chegou a admitir em palanque que prefere fazer do que falar. Com linguajar simples, ele tem focado seu discurso na estabilidade, que é inclusive a palavra mais dita em suas falas. Ele tem pregado que o Estado não pode ter tanta rotatividade de gestores e que precisa ter estabilidade para voltar a crescer. “Tá tudo errado, é falta de gestão”, tem repetido sobre o uso dos recursos. Ele tá frisando ainda que não é político tradicional e que está colocando o nome para ajudar o Estado. “Sou da iniciativa privada z entrei para ajudar o Estado e fazer o melhor governo que o Estado já teve”, chegou a dizer em evento que a Gazeta acompanhou.

Marlon Reis e Avelar

Marlon Reis – Foto Marco Aurélio Jacob/RAKA-GZT

Os candidatos Marlon Reis e Mário Lúcio Avelar tem um ponto em comum nas falas: defendem o combate à corrupção.

Reis vai mais longe nas colocações e já chegou a dizer que o mal do Estado é a corrupção. Ele tem conquistado pelo discurso e já chegou a dizer que os tocantinenses são tratados como servos do Estado ou falar da dependência do governo.

Avelar, por sua vez, crítica o sistema político do Estado, prega a renovação e políticas e programas efetivos.

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O candidato Marco da Cerâmica tem falado pouco e focando mais em propostas voltadas para a saúde e geração de renda.

A Gazeta do Cerrado segue acompanhando a cobertura política e cobrindo as movimentações dos candidatos.

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