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Dispositivo inovador transforma água do mar em potável usando energia solar

Foto – Divulgação 

De cada 100 litros de água em nosso planeta, 97 é salgada e imprópria para o consumo. Assim, a invenção de uma usina de dessalinização que transforma milhões de litros de água do mar em água potável é uma revolução por si só.

Esta inovação está sendo levada adiante pela Solar Water Solutions (SWS), uma empresa finlandesa que está muito próxima de oferecer ao mundo água potável essencialmente ilimitada por meio de sua tecnologia exclusiva de dessalinização sem emissões de carbono e com custo operacional zero.

O dessalinizador está sendo implantado na cidade de Kitui, no Quênia, graças ao apoio do grupo holandês Climate Fund Managers como parte de uma meta de longo prazo de fornecer água para 400 mil quenianos que vivem em áreas rurais até 2023.

Para isso, a SWS ‘embalou’ sua planta de dessalinização em um contêiner, tornando mais fácil e eficiente o envio de 200 unidades para a costa litorânea de Kitui, onde a tecnologia converterá entre 4.000 e 7.000 litros por hora de água do mar, ou 10.000 litros por hora de água salobra, totalmente alimentada por painéis solares.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Através desta parceria com o CFM e com a cidade de Kitui… podemos juntos revolucionar o acesso à água segura a preços acessíveis na zona rural do Quênia”, disse Antti Pohjola, CEO da Solar Water Solutions. “Este projeto marca um avanço na infraestrutura de água movida a energia solar.”

O SWS usa a osmose reversa, um método que, embora eficaz, demonstrou ser perigoso para os ambientes humanos e naturais.

Um estudo de 2007 detalhou que os resíduos dessa técnica são suscetíveis a incrustação e descamação, e devem ser limpas com produtos químicos que podem ser tóxicos para as águas receptoras.

O subproduto da osmose reversa é uma salmoura frequentemente contaminada duas vezes mais forte do que a água do mar normal, que é mortal para a matéria vegetal na área.

Para superar o problema, a SWS projetou seu produto para exigir muito pouca manutenção e, desde que a salmoura do subproduto seja descartada de maneira adequada, nenhum dano ecológico deve ocorrer durante o processo de dessalinização.

 

 

 

 

 

 

Fonte – Razões para Acreditar

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