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Dorinha é contra a Transposição do Rio Tocantins: “Nós precisamos ter cuidado com a nossa água”

A deputada federal Professora Dorinha (DEM), publicou um vídeo nas redes sociais nessa semana, onde se posicionado contrária ao Projeto de Lei 6569/13 que trata da transposição do Rio Tocantins para o Rio São Francisco.

(Divulgação)

A parlamentar justificou que apesar de haver o entendimento de que são necessárias medidas para proteger o Rio São Francisco, o mesmo deve ocorrer com o Tocantins, que nos últimos tempos vem sofrendo com a escassez hídrica. “Desde o início tentei levar essa discussão para o plenário. Respeito e compreendo as dificuldades que o povo do nordeste enfrenta em relação a falta de água do Rio São Francisco. Minhas preocupações são simples: nós precisamos ter cuidado com a nossa água e recuperar as matas ciliares para cuidarmos da água no Tocantins, assim como o povo do nordeste deve buscar alternativas e soluções. Não vejo que é uma solução do ponto de vista técnico seja a melhor solução”, disse.

 

A deputada lembrou que o Brasil tem um compromisso que precisa ser enfrentado, e segundo ela, apresentou um projeto de royalties para o uso de água. “Como nós temos  outras riquezas, como é o caso do petróleo e do gás, que tem royalties, para beneficiar e garantir inclusive o cuidado com o meio ambiente, eu creio que isso deve ser discutido na Câmara e no Congresso de maneira gradativa e bem compartilhada com todos os envolvidos. Uma riqueza desse tamanho que tem implicações nas nossas condições de vida e no desenvolvimento econômico não pode ser discutido de uma maneira tão rápida como foi  feito na Câmara”, afirmou.

 

Dorinha encerrou o vídeo dizendo que a bancada tocantinense necessita ficar atenta para cuidar das questões legais e formais em relação a transposição e sobretudo ressaltou que estudos técnicos devem ser realizados levando em consideração as atuais condições de redução do nível de água nos principais rios do Tocantins como é o caso do Rio Araguaia e do próprio Tocantins e alertou. “Esse tema, não é um tema para ser discutido em apenas três comissões na Câmara, ele precisa ser debatido por meio de audiências públicas e com estudos técnicos”, concluiu.

Texto: Nilcem Fernandes

Edição: Jornalista Brener Nunes

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