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Dorinha é uma das coordenadoras nacionais do Movimento #AdiaENEM e apresenta argumentos a ministro

Equipe Gazeta do Cerrado

A deputada federal do Tocantins e coordenadora da bancada feminina, Professora Dorinha é uma das coordenadoras do movimento #AdiaENEM.

Ela já esteve em reunião com o ministro e dialoga com vários setores da área da Educação sobre o assunto. Um Projeto de Decreto Legislativo trata do assunto.

O conselho nacional de secretários além da União dos estudantes também defendem o adiamento. “Como qualquer sonho que se busca alcançar, o Enem também exige dedicação e sacrifícios. São dias e dias de estudos e exercícios para alunos e suas famílias, enquanto o lazer e diversão ficam em segundo plano”, disse a parlamentar.

“Neste momento de isolamento e de mudança do sistema, nós não temos condições de realizar o Enem”, pontuou.

Na avaliação da deputada Dorinha Rezende, é preciso pensar que o Enem se tornou o principal caminho de acesso ao ensino superior no país. Segundo ela, como cursinhos e escolas de ensino médio estão hoje fechados, os estudantes que não têm acesso a ferramentas de tecnologia — como celulares, computadores e acesso à internet — podem ser prejudicados com a manutenção do calendário do exame.

Weintraub chegou com uma ideia e continuou com ela: que o Enem pode ter que ser adiado, dependendo da situação sanitária, da doença [a covid-19]. Ele acha que o problema é só o dia da prova, que no dia da prova vai ter que ter maior distanciamento, maiores cuidados com relação a risco de contaminação”, afirmou a parlamentar em entrevista ao Uol.

As inscrições para o Enem estão abertas até o dia 22 de maio e podem ser feitas apenas pela internet. Segundo o MEC, mais de 2 milhões de candidatos se inscreveram até o momento. Para Dorinha, no entanto, “uma coisa é ter acesso a esse cadastro e outra é ter condições para estudar”.

O adiamento

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou após reunião com Dorinha e outros parlamentares que a data do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pode ser modificada caso o Ministério da Saúde determine não haver condições sanitárias para a realização das provas. Apesar da pandemia do novo coronavírus e do fechamento das escolas há cerca de dois meses, o exame está marcado para novembro.

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