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Durante inauguração de laboratório, Bolsonaro elogia Pacheco e exalta importância do desenvolvimento de tecnologias no país

O laboratório farmacêutico Cristália inaugurou nesta terça-feira (6) em Itapira (SP), uma planta especializada na produção de insumos para a criação de medicamentos contra o câncer. É a primeira unidade do segmento do Brasil. O evento teve a presença de Jair Bolsonaro (PSL). É a primeira vez que o presidente da República visita a região de Campinas (SP) desde que foi eleito.

Durante a cerimônia, Bolsonaro parabenizou o suplente de senador pelo Tocantins, Ogari de Castro Pacheco, cofundador do laboratório, pela coragem de erguer o empreendimento e ressaltou a importância do desenvolvimento de tecnologias no país. “O país que não detém tecnologia esta condenado a ser escravo daqueles outros países que a detém”, disse.

O senador licenciado Eduardo Gomes também participou do evento.

De acordo com a farmacêutica, atualmente o Brasil importa 100% dos insumos para produção de remédios oncológicos do país. A ideia da empresa é mudar a realidade com a fabricação de seis insumos de alta potência, que serão utilizados para o tratamentos de adenomas, câncer de mama, pulmão, medula, ossos e cérebro.

A nova planta tem 3 mil metros quadrados e contou com investimento de R$ 150 milhões. A empresa já tem uma planta oncológica para a produção do medicamento final, mas os insumos ainda precisavam ser importados.
A fábrica ficará responsável por fornecer para a unidade farmacêutica os seguintes insumos:

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Ácido zoledrônico, para inibição da reabsorção óssea osteoclática do tumor
Bortezomibe, indicado para o tratamento de mieloma múltiplo Cabergolina, para o tratamento de adenomas hipofisários secretores de prolactina e hiperprolactinemia idiopática Anastrozol, para o tratamento do câncer de mama em mulheres pós-menopáusica;Pemetrexede, para o tratamento de mesotelioma pleural e câncer de pulmão; Temozolomida, utilizado no tratamento de cânceres cerebrais e para o glioblastoma multiforme.

Déficit comercial

A capacidade de produção da nova planta será de 6 a 8 toneladas por ano. Ainda segundo a indústria farmacêutica, a fabricação nacional dos insumos contribui para a redução do déficit na balança comercial, já que diminui consideravelmente a importação.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos, em 2018, o Brasil importou US$ 10 bilhões em medicamentos e insumos farmacêuticos e exportou apenas US$ 1,8 bilhões, o que resultou em um déficit de US$ 8,2 bilhões.

 

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