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Durante vistita a VLI, Carlesse destaca que industrialização e logística são pilares para o desenvolvimento do Tocantins

Mauro Carlesse visita a Empresa VLI da Plataforma Multimodal de Porto Nacional - Esequias Araújo

“Temos que industrializar o nosso Estado para que ele não se torne apenas um corredor de Transporte”, defendeu o governador Mauro Carlesse durante visita ao Terminal Integrador da VLI (Valor da Logística Integrada) em Porto Nacional, na manhã desta segunda-feira, 3. Durante a visita, executivos da empresa fizeram uma apresentação institucional da VLI e dos projetos e investimentos para o desenvolvimento da logística de integração de transporte do Estado e da região denominada de Matopiba, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, e Bahia.

Mauro Carlesse destacou que essa reunião foi bastante produtiva e o governo sempre precisa acompanhar os projetos de empresas como a VLI, pois segundo ele, são importantes para promover o desenvolvimento da região. “Os projetos da empresa vêm ao encontro dos projetos do Estado e foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais de alguns pontos de um modal de transporte fundamental para transportar a nossa produção para todo o Brasil e o mundo”, disse o governador, ressaltando a importância da industrialização do Tocantins para agregar valor à produção local. “Temos uma logística privilegiada, mas temos que atrair indústrias e deixarmos de sermos apenas um produtor de grãos”, pontuou.

Mauro Carlesse destacou que a reunião foi produtiva e que o governo sempre precisa acompanhar os projetos de empresas como a VLI, pois são importantes para promover o desenvolvimento da região – Foto – Esequias Araújo

Na ocasião, Mauro Carlesse conheceu o setor de classificação de grãos, o tombador de carretas e a tulha de carregamento ferroviário. A VLI é uma empresa de soluções logísticas que integram terminais, ferrovias e portos, que visa possibilitar maior eficiência e agilidade na infraestrutura do escoamento de grãos. Dados da empresa dão conta que foram investidos R$ 264 milhões nos terminais integradores de Porto Nacional e Palmeirante, inaugurados em março de 2016. Juntos, os empreendimentos têm capacidade para movimentar, por ano, cerca de 6 milhões de toneladas de produtos como soja, milho e farelo.

As cargas originárias das regiões produtoras do Matopiba, além do Mato Grosso, Goiás e Pará, chegam de caminhão até os terminais. Nas unidades, realiza-se a descarga dos caminhões, o armazenamento e o transbordo dos grãos para os trens. Os vagões carregados seguem pela Ferrovia Norte Sul, também controlada pela VLI, para o Porto do Itaqui, localizado em São Luís, com destino à exportação.

Denilson José Marques, gerente geral do Terminal Integrador de Porto Nacional, disse que a reunião foi oportuna para que o governador recém eleito tome conhecimento dos desafios e das oportunidades que o Estado tem e que a empresa está diretamente envolvida. “Nós da VLI estamos inseridos neste contexto de oportunidades, uma vez que o modelo integrado de logística, por meio do recebimento rodoviário, armazenamento nos nossos terminais integradores e nossa expedição ferroviária, por meio da nossa espinha dorsal logística, que é a Ferrovia Norte Sul, com certeza somos parte dos desafios do Governo e desse contexto de desenvolvimento para o Tocantins, que conta com um grande potencial de crescimento”, afirmou.

Redução de custos

Mauro Carlesse conheceu os setores da VLI, como o de classificação de grãos, o tombador de carretas e a tulha de carregamento ferroviário – Foto – Esequias Araújo

O secretário de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária, Thiago Dourado, que também participou da visita, disse que a Ferrovia Norte Sul representa uma ferramenta para a redução de custos para o produtor tocantinense.

“Hoje o custo Brasil tira a competitividade dos produtores, principalmente dos produtores agrícolas das commodities que concorrem internacionalmente, e a ferrovia Norte Sul tem que ser utilizada para permitir que esse produtor tenha um ganho melhor dentro da sua produtividade. Reduzir o custo logístico representa maior ganho para o produtor e certamente vai gerar maior interesse do investidor”, explicou.

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