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Eduardo Gomes questiona qual é a base científica para lei seca em Palmas e defende discussão séria: “por enquanto só atrapalha ”

Líder do governo, Eduardo Gomes

Maju Cotrim

O decreto de lei seca em Palmas tem gerado discussão e amplo debate. A prefeitura suspendeu a venda de bebidas alcoólicas na cidade e recebeu críticas de vários setores.

Em entrevista á Gazeta do Cerrado, o senador Eduardo Gomes (MDB), líder do governo Bolsonaro, e que acompanha em Brasília todas as medidas nacionais no combate á Covid disse que é preciso diálogo neste momento.

“É preciso abrir uma discussão séria sobre a necessidade de coibir as aglomerações… isso não quer dizer que na mesma medida a gente precise derrubar o faturamento dos comércios, impedir o cidadão de beber na sua residência sem contar com o estímulo histórico da lei seca á contravenção”, disse.

O senador sugeriu um diálogo com os empresários do ramo para coibir as aglomerações: “As associações e grandes empresas deste ramo podem sentar com o ente público e fazer um trabalho para evitar as aglomerações. Se não for assim Vamos elencar mais uma categoria de quebrados”, disse se referindo á situação econômica é difícil pela qual passa o comércio no país.

“Qual a base científica disso? é preciso discutir…essa medida por enquanto só atrapalha. Precisamos ver se não estamos estimulando o contrabando e a ida a outros municípios”, disse.

“A medida não é fácil, vamos impor mais um sacrifício adicional a quem já está no sacrifício?”, pontuou.

“Sempre que há polêmica tem que ter diálogo, precisamos ver se vai ter eficiência senão vamos aumentar o risco das pessoas. É preciso parar, ter humildade e discutir”, disse o senador.

Eduardo Gomes tem agilizado recursos para a capital principalmente na área da Saúde.

A Acipa também criticou a medida.

Com a suspensão das vendas na capital muitas pessoas estão indo para Luzimangues comprar.

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