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Efeito quarentena:“Saúde mental” bate recorde de busca no Google

De acordo com o Google Trends, se compararmos algumas buscas em relação ao ano passado, percebemos um aumento considerável, chegando a 61% a mais.

Um dos motivos é o alto índice de pacientes com transtornos de ansiedade e depressão. Hoje, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial desses diagnósticos.

Interesse por saúde emocional permanece após pandemia

Mariana Luz, psicóloga, acha que esse interesse por saúde emocional ainda vai permanecer mesmo após a distribuição de uma vacina.

Com os números de contaminados e mortos pela Covid no Brasil, mesmo depois da vacina, ainda vamos colher e lidar com esse alto nível de estresse. A questão econômica e social também afeta a saúde mental”, explica.

“Saúde mental” e “pandemia” é a combinação mais buscada

Outro dado divulgado pelo Google é sobre a combinação dos termos “saúde mental” e “pandemia”. Essas buscas aumentaram 800% somente nos últimos 90 dias. Entre os termos mais buscados está “saúde mental na quarentena” e “exaustão mental”

 

Para Mariana, essas buscas podem ter uma representatividade positiva. “Elas só dão o segundo passo, que é procurar na internet, quando entendem a importância do autocuidado e percebem uma alteração nos sentimentos, principalmente em um momento de crise, seja coletiva ou individual”, diz a psicóloga.

E a médica também alerta sobre a importância de não ficar apenas nas buscas. “Por mais responsável que o conteúdo possa ser, a pesquisa em si não substitui o atendimento individualizado, porque as informações são amplas. Se está sendo difícil lidar com algo, procure ajuda sempre. Muitas vezes a leitura de vulnerabilidade é vista como algo ruim, mas pesquisar e cuidar da saúde mental é para os corajosos”, orienta.

 

Centro de Valorização da Vida

Se você sente a necessidade de conversar com um profissional, mas não tem como marcar uma consulta, o Centro de Valorização da Vida – CVV, tem um canal gratuito, que oferece acolhimento psicológico 24 horas.

Você pode pedir ajuda diretamente pelo site ou através do telefone 188.

Fonte: Razões para Acreditar

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