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EG: Uma história política de coerência e sinceridade com o povo do Tocantins

Maju Cotrim

Dizem que o espelho das posturas pessoais são as atitudes políticas. Não tem como uma pessoa agir na política diferente dos valores que carrega na vida. 

Eduardo Gomes declarou abertamente este final de semana , após meses de especulações, seu apoio a Ronaldo Dimas. Não que já não sinalizasse isso antes, apenas escolheu a hora de se posicionar. Em vários eventos que fui cobrir Dimas e Gomes desde ano passado se tratavam de “amigo-irmão” mesmo em tempos que tanto se questionava ou falava se iriam ou não ficar juntos.

Todas as vezes que conversei com Dimas sobre a aliança com Gomes ele sempre dizia firme com a convicção que conhecia bem o amigo: “vamos estar juntos” por mais que alguns tenham tentado criar um clima diferente. Gomes, pela posição que chegou hoje no Estado, está confortável para escolher seu caminho político. Construiu isso. Em nenhum momento deixou de ter responsabilidade com as expectativas alheias mesmo sabendo de seu potencial e representatividade. Postura de líder. Não fez “ensaios imaturos” ou “testes” de popularidade enquanto político. Vinha dele sempre declarações de calma e pé no chão.

Gomes e Dimas têm uma história juntos que vai além da política, têm relação franca e direta. Gomes foi coerente com sua história política e até a forma como fez isso deixa claro sua conduta política. Em Araguaína citou sua obrigação de ajudar o Estado independente de lados políticos. No dia do aniversário do governador, neste sábado, fez questão de ligar pra ele com quem esteve na Câmara de Palmas quando os dois eram vereadores e com quem mantém o diálogo sobre questões do Estado, afinal é o principal catalizador de recursos para o Estado. Política é política, Estado é Estado e essa postura de maturidade falta a muitos políticos no Tocantins e travou o Estado muitas vezes em anos eleitorais.

“É preciso continuar apoiando o Estado do Tocantins e melhorando a Recepcao destes compromissos com o Estado”, palavras do senador no último sábado em Araguaína.

No centro de várias especulações e sempre procurado por prefeitos que queriam que ele fosse candidato, Gomes sempre evitou antecipar o calendário eleitoral e pregou sempre união pelo Tocantins.

Enquanto muitos grupos já faziam política partidária ele articulava benefícios permanentes como a Codevasf e o Calha Norte para o Tocantins fortalecendo sua credibilidade política. Estes dois instrumentos já são legado para o Tocantins. Podem até não concordar com as escolhas políticas do senador mas não podem dizer que ele não trabalha incansavelmente pelo Tocantins sem personalizar mandatos e que não direcionou recursos para municípios sem distinção partidária.

O mesmo Gomes que é tido como principal líder do Tocantins na atualidade sempre homenageia João Ribeiro (In memorian) e Siqueira Campos, seu 1º suplente que inclusive já assumiu vaga no Senado mostrando o respeito político por quem fez história.

Com certeza a posição dele sempre foi a mais aguardada e especulada. Dimas vai para o PL, foi recebido por Bolsonaro semana passada e o próprio presidente deve ir a Araguaína nos próximos dias. Já são passos do efeito Gomes no projeto político de Dimas.

“ Os tocantinenses vão caminhar para uma escolha absolutamente livre. Vão votar do jeito que quiserem em quem quiser”, fala de Gomes neste domingo ao anunciar seu apoio fazendo discernimento entre a obrigação de manter ajuda ao Estado e sua liberdade política de apoiar quem ele considera o melhor projeto neste momento do Tocantins. Agora, haja articulações para manter e ampliar o grupo, tudo na base da conversação e diálogo, atributos que levaram Gomes a estar há anos na liderança no Congresso nacional em meio a pautas polêmicas e clima político sempre a flor da pele entre bancadas e partidos.

As falas de Gomes se refletem no seu jeito de fazer política na prática quando não prega revanchismos e declara sua opção marcando posição mas sem clima de “massacre” ou algo neste sentido: “Muito mais que as pessoas temos que reunir os bons e voltar a sonhar com um Estado desenvolvido”, foi o que ele disse em Paraíso na assinatura de ordem de serviço de R$ 40 milhões. 

Vamos acompanhar os próximos capítulos.

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