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Eleições PT no Tocantins: Freitas fala em resgatar partido e quer posição firme sobre governo Carlesse

Equipe Gazeta do Cerrado

As eleições do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins está a todo o vapor. A Gazeta conversou nesta segunda-feira, 26, com um dos candidatos à presidência regional da sigla aqui no Tocantins, o ex- suplente de deputado federal Milne Freitas, pioneiro do partido.

Segundo Freitas, o principal objetivo para a legenda é de preparar para as eleições de 2020. “Vou preparar o PT para eleições municipais, construindo fortes chapas de vereadores e prefeitos, convidando novas lideranças do campo democrático e popular, que possuem interesse em pactuar com o nosso programa para o Brasil e Tocantins”, disse.

Milne pontua outros objetivos que pretende focar em sua gestão na sigla. “Primeiro, precisamos respeitar e trabalhar nossas diferenças internas no que tange a tática e estratégia para a disputa política no Estado. Não podemos desprezar os que pensam iguais, porém optam por caminhos diversos, pois nesta conjuntura necessitamos ser amplos. Segundo, agregar e dialogar rumo ao que nos une, afastando as diferenças e picuinhas que tem sido a marca da atual gestão. Terceiro, precisamos constituir um amplo movimento de defesa da constitucionalidade, da democracia e da civilização, sendo contraponto ao arbítrio, ao autoritarismo e a barbárie”, afirmou.

Sobre como pretende resgatar a credibilidade do partido no Tocantins, Milene acredita que o PT não precisa resgatar credibilidade, pois venceram em quase todas as cidades no primeiro e segundo turno nas últimas eleições.

“Queremos resgatar o PT que teve dezesseis prefeitos eleitos e quase uma centena de vereadores. Onde os militantes e dirigentes coexistam, apesar das diferenças”, destacou à nossa equipe.

Freitas também conta que o PT precisa resolver sua situação política em relação ao Governo Carlesse e compreender o que ele representa. “O PT é um ator político importante com uma imensa base social no Estado. Nosso caminho natural será a oposição. Quero ver quem vai defender andar com o Governo no Congresso do PT”, afirmou o candidato.

Sobre a organização do partido, Freitas diz que irá construir diretórios em todos os municípios. “Vamos realizar eleições extraordinárias nos municípios que não alcancem quórum e ativando novas direções nos locais que não participaram do pleito no dia 8 de setembro”, contou.

“Também iremos reorganizar nossa base de dados dos filiados nos municípios com atualização cadastral de telefones, endereços e e-mails no sentido de tornar nossa comunicação e interação mais dinâmica com o filiado”, ponderou à Gazeta.

E ainda complementou que irá constituir e reorganizar as macro-regionais como espaço de convivência e coletivização de experiências dos mandatos parlamentares, das participações nos Executivos Municipais, da organização partidária no que tange a formação política, comunicação e finanças.
“Iremos fortalecer os setoriais do PT como espaço de organização dos petistas na elaboração de políticas públicas para os nossos programas de governo e de orientação para a atuação nos movimentos sociais”, comentou.

Nacionalmente, Freitas esclareceu que está
dialogando com Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, na perspectiva e defesa do programa para o PT. “Ambos fazem parte da Construindo um Novo Brasil (tendência interna de opinião do PT) e estão muito preocupados com os caminhos que o Partido tomará no Estado. Externamos nossas inquietudes e realizamos várias provocações a Direção Nacional sob a perspectiva eleitoral. Estão nos auxiliando, na medida do possível”, completou.

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