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Em adesão ao movimento nacional, IFTO entra de greve por tempo indeterminado na busca por direitos a partir desta quarta-feira; Veja reivindicações

Instituto Federal do Tocantins – Foto – IFTO/Divulgação

Vários Campi do IFTO vão entrar de greve por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira, 3, aderindo ao movimento nacional que se espalhou pelo Brasil.

A informação é do Coordenador Geral Docente do  Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica no Tocantins (Sinafe), Stânio Vieira.

Professor Mestrando e Coordenador Geral do Sinafe Seção IFTO, Stânio Vieira – Foto – Arquivo Pessoal

Conforme explicou Stânio à Gazeta do Cerrado, no Tocantins, até o momento aderiram à grave os campi do IFTO de Colinas do Tocantins, Araguaína, Porto Nacional, Dianópolis, Palmas e Reitoria, mas a expectativa é de que a paralisação se estenda por todo o Estado e chegue também a Gurupi, Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia, Pedro Afonso e Paraíso do Tocantins.

“A pauta é a questão da carreira, reestruturação das carreiras de técnicos administrativos e orçamento que contemple servidores e estudantes, a revogação do Novo Ensino Médio, o revogaço, que é a revogação de todas as medidas provisórias, portarias e decretos que atacam os servidores e os serviços públicos, com destaque para a IN-54-2021, que ataca, inclusive, o direito de greve “, explicou.

A categoria reivindica também a recomposição orçamentária da Rede Federal de Educação, sobre a questão dos e também o apoio ao movimento estudantil sobre a questão dos benefícios aos estudantes. ” Essas são as reivindicações do Sinafe para esse movimento grevista”, ressaltou o coordenador do Sinafe no Tocantins.

Stânio disse também que o movimento nacional entende que esse é momento de lutar para ter um orçamento digno para 2025.

“Nós entendemos que o momento é propício, é necessário que tenhamos aí a luta pelo orçamento de 2025, que está orçado em 6 trilhões, mas se não houver uma disputa, automaticamente nós ficaremos com 0% como nós estamos em 2024. E bem como a disputa pelo excedente financeiro que o governo federal teve agora de 20 bilhões, e nós estamos querendo aí uma fatia desse investimento para seríamos aí uma recomposição salarial ainda neste ano do ano de 2020. Então, essas são as principais pautas do movimento”, concluiu.

 

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