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Em Colinas, mãe é acusada de torturar filhos de 2 meses e de 9 anos; suspeita teria arremessado bebê no chão

Duas crianças, sendo uma de dois meses e outra de nove anos de idade, que estavam sendo submetidas a condições degradantes de maus tratos e tortura, foram afastadas do convívio familiar, por meio de trabalho policial realizado pela 4ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Colinas do Tocantins), na última segunda-feira, 22.

 

Conforme explica a delegada Olodes Maria Freitas Nobre, titular da 4ª DEAMV e responsável pelo caso, as investigações sobre o caso tiveram início há algumas semanas quando a Polícia Civil recebeu denúncias de que duas crianças, sendo um bebê de colo, estavam sendo vítimas de maus tratos, espancamentos e até tortura. De imediato, as equipes da unidade policial especializada, com auxílio do Conselho Tutelar do município, passaram a apurar o caso e reuniram fortes indícios de que, de fato, os crimes estavam sendo praticados contra as duas crianças.

 

“Após um minucioso e intenso trabalho investigativo, conseguimos reunir elementos que comprovaram a prática dos crimes e, desse modo, solicitamos judicialmente o afastamento das duas crianças vítimas, do convívio com os genitores”, informou a delegada.

 

Os crimes 

 

A delegada Olodes relata que as duas crianças eram submetidas a torturas físicas e psicológicas, sendo obrigadas a conviver em um ambiente sujo e frequentado por usuários de drogas e alcoólatras, diariamente. As crianças também eram privadas de se alimentarem e quando choravam pedindo por comida, eram submetidas a todo tipo de violência. Inclusive o bebê de dois meses, segundo relatos apurados pela Polícia Civil, teria sido arremessado ao chão por diversas vezes, pela sua própria genitora, apontada como autora desses bárbaros crimes.

 

As equipes da 4ª DEAMV de Colinas também estão apurando o crime de estupro de vulnerável que pode ter sido praticado contras as vítimas.

 

“Diante das graves violações aos diretos dessas crianças, se fez necessária a retirada imediata das mesmas do local que eles conheciam como lar, mas que na verdade, era um centro de tortura e sofrimento para esses infantes”, destacou a delegada Olodes.

 

As duas crianças agora estão em segurança com famílias acolhedoras. As investigações terão continuidade para que a Polícia Civil possa elucidar todas as circunstâncias do caso e promover as ações legais que se fizerem necessárias.

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