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Em live, Amastha jura que não terá vaidade em 2022, se arrepende de não ter disputado vaga na Câmara e vê Gomes como consenso

Maju Cotrim

O presidente do PSB, Carlos Amastha foi o segundo entrevistado da série de lives da Gazeta com presidentes de partidos do Tocantins sobre as eleições de 2022.

A série é comandada pela jornalista e editora Chefe da Gazeta, Maju Cotrim.

Amastha foi eleito duas vezes prefeito de Palmas, renunciou em 2018 para disputar o governo e não venceu nenhuma das duas eleições daquele ano. Em 2020, na eleição municipal seu grupo político também não teve êxito na disputa na Capital. Agora ele começou a andar o Estado e começa uma nova empreitada para se reerguer politicamente pelos municípios em busca de aliados para um projeto em 2022.

“Apesar de tudo, o próximo ano temos eleições e a repercussão desta escolha é que determina quem vai gerir a saúde do nosso Estado”, começou dizendo sobre a importância da escolha no próximo ano após este período de pandemia.

Ele saiu na defesa das conversações que vem fazendo com os ex-prefeitos Laurez Moreira e Ronaldo Dimas, também pré-candidatos. “Fizemos três gestões diferenciadas e cabe a nós nos juntarmos para discutir o futuro do Estado”, disse.

Amastha rejeitou o rótulo de oposição e disse que a intenção é montar um projeto de grupo: “Estou velho para fazer oposição. Falar de oposição neste Estado é piada ”, chegou a dizer.

Questionado pela jornalista sobre a derrota de 2020 do projeto do PSB na Capital ele diz não considerar que tenha havido erro do partido. “Não entramos apenas para ganhar numa eleição”, disse.

Falando em disputas eleitorais que participou ele lembrou da disputa da eleição ordinária de 2018 quando também perdeu e chegou a admitir: “Na segunda eleição entramos para perder”, disse.

Questionado sobre qual é sua pretensão para 2022 ele afirmou: “Sou pré-candidato a governador. O Tocantins não tem projeto de desenvolvimento. Mas Não tenho vaidade por cargo….na eleição passada eu queria ser vereador e me arrependo de não ter sido. Não me sinto a menos ser candidato a qualquer outra coisa , o importante é o papel”, pontuou.

Ele chegou a dizer: “Vou jogar em qualquer posição que me coloquem”.

Para a Assembleia, o PSB tem meta de tentar eleger quatro cadeiras e mais um representante federal. “Estamos montando uma chapa sem nenhum candidato de mandato. Menos do que três não vamos fazer , temos projeto para levar para a população”, disse.

Questionado por internautas, ele evitou comentar o cenário nacional para 222 e comentou que considera haver Uma falta de opção absurda.

Fator Eduardo Gomes

Amastha diz considerar o senador Eduardo Gomes o nome do consenso e para o qual ele abriria mão e apoiaria. “O desafio é trazer o Eduardo para ser candidato… se ele for candidato a Governador eu abro mão e apoio ele e conseguimos montar um grupo forte”, chegou a dizer.

Gomes é um dos nomes cotados para a disputa é defendido por vários prefeitos, mas já disse várias vezes que em 2022 o Tocantins precisa de um projeto de Estado.

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