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Em nota, senadora Dorinha se manifesta sobre recusa de carta de anuência para Vanda deixar o UB: “Não há nenhum caso de liberação no Brasil”

Senadora Professora Dorinha – Foto – Divulgação

A senadora Professora Dorinha se manifestou em nota sobre a situação da deputada Vanda Monteiro que não conseguiu deixar o UB para disputar a prefeitura de Palmas.

A senadora apresenta como funciona a questão partidária e explica a posição do partido deixando claro que essa é uma decisão da nacional e não do estadual.

Veja a íntegra da nota:

Nota de Esclarecimento

O Brasil vive um momento de organização, debates políticos e preparação para um ato muito importante para a democracia: a votação. A escolha de prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras. O União Brasil é um partido novo que se organiza e cresce a partir de todos os seus filiados, deputados, deputadas, estaduais, federais, prefeitos, vereadores, governadores e senadores.

Ao escolher um partido, o candidato está ciente do estatuto, regras, diretrizes, valores e princípios. E que o partido político faz parte de todo o processo de eleição.

Em Palmas, acompanhamos o pedido da Deputada Estadual Vanda Monteiro para sair do partido. Neste caso específico, a Deputada Vanda Monteiro pleiteava sair por uma legítima vontade de ser candidata à prefeitura da capital, mas que dependia de uma autorização, uma carta de anuência.

A carta de anuência não é responsabilidade da Executiva Estadual ou Municipal. Quem autoriza ou não a saída de um parlamentar do partido é a Executiva Nacional, a qual precisa ponderar sobre as implicações que isso pode gerar para o partido e demais parlamentares. O candidato usa o tempo de TV, o tempo de rádio e usa o financeiro do partido.

No caso específico da Deputada Vanda Monteiro, ela recebeu o teto para a sua candidatura no valor de R$ 1.207.097,56. A quantidade de votos obtida individualmente pela deputada não foi suficiente para sua eleição. Foi necessário que o partido ultrapassasse o quociente eleitoral. Ela precisou dos votos dos colegas que foram candidatos.

Fica claro, portanto, que a carta de anuência solicitada teria que ser liberada pela Nacional com uma série de implicações e definições que estão no estatuto do União Brasil.

Não há nenhum caso de liberação no Brasil. Outros parlamentares também solicitaram, mas também não houve liberação pelos mesmos motivos. Foram eleitos, ou seja, usando a estrutura partidária.

Senadora Professora Dorinha
Presidente União Brasil/TO

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