Ícone do site Gazeta do Cerrado

Em ponta pé pelo Senado, Carlesse sobe o tom, chama adversários de políticos “velhos e nojentos” e dispara : “achavam que eu era covarde e se enganaram”

De Gurupi/ Maju Cotrim

O Agir 36 (ex-PTC) realizou evento em Gurupi nesta quarta-feira, 6, de orientação aos pré-candidatos a deputado estadual e federal e de lançamento da pré-candidatura ao Senado do ex-governador Mauro Carlesse.

Ex-prefeitos, ex secretários e aliados do ex governador compareceram em evento no Centro de Convenções da cidade.

Carlesse chegou ao lado da prefeita de Gurupi, Josi Nunes, que ele apoiou em 2020 e que declarou estar firme com ele na disputa. O vice Gledyson Nato também declarou apoio.

Em seu discurso ele falou das últimas eleições. “Honrei o compromisso com os 139 municípios”, alegou. Na sua fala ele lembrou algumas ações da sua gestão.

“Trevo da Praia já inauguraram 10 vezes, o dinheiro deixei na conta”, chegou a alegar.

“Em todos os municípios do Tocantins deixamos recursos de R$ 3 milhões para fazer asfalto novo”, afirmou ao defender o programa Tocando em Frente.

“Os traidores que estavam do meu lado se aliaram aos que perderam eleição para o Carlesse, não tem nenhuma prova contra mim, nunca desviei um real da minha vida”, se defendeu.

“Fui julgado e condenado sem eu ter feito nada”, comentou. Carlesse chegou a alegar que deixou R$ bilhões em caixa.

“Políticos velhos e nojentos que só pensam neles, não deixaram eu terminar o governo, eu só queria fazer um sucessor ”, comentou.

Ele falou muito dos adversários mas sem citar nomes: “não desejo isso nem para o pior inimigo, enquanto eu trabalhava eles tentavam me tirar em Brasília”, chegou a dizer.

“Estão virando todos santinhos agora, como conseguem entrar numa casa de uma família sem nunca ter feito nada por aquela pessoa”, afirmou.

Ele falou que colocou o nome dele na disputa porque quer mudança. “Muitos achavam que Carlesse era covarde e que Carlesse não teria coragem e colocar o nome mas se enganaram! Se uma coisa que eu tenho é coragem. Não sou covarde como eles”, pontuou.

“Quero representar o povo e não minha família: o povo”, comentou.

Nome do hospital

Ele comentou a polêmica sobre colocar o nome do seu pai no hospital geral de Gurupi. “Não precisa discutir, eu retiro, isso aí é uma coisa boba, agora eu quero é que termine o hospital para entregar para o povo”, comentou.

Sair da versão mobile