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Em Pugmil, prefeita e vice são cassados por abuso de poder econômico

A prefeita de Pugmil, Maria de Jesus Ribeiro (PPS), e o vice-prefeito Elton Barros Coelho (PTB) tiveram os registros de candidatura e diplomas cassados pela Justiça Eleitoral. Eles foram condenados por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos durante as eleições de 2016. Os acusados ainda podem recorrer da decisão e continuam nos cargos até julgamento de recursos.

A decisão foi tomada pelo juiz eleitoral Adolfo Amaro Mendes na última segunda-feira (5), mas a sentença foi publicada no diário da justiça eleitoral nesta quarta-feira (7). O juiz decretou a inelegibilidade dos candidatos e de dois homens ligados a campanha, com quem a polícia encontrou R$ 27 mil e material de campanha, por oito anos.

“No presente caso, conforme já consignado, há prova robusta que atesta, indubitavelmente que os requeridos abusaram de seu poder econômico, captando ilicitamente recursos e sufrágio”, diz trecho da decisão.

Conforme consta no processo, a apreensão do dinheiro e do material de campanha foi feito pela Polícia Militar dois dias antes da disputa eleitoral. A ser abordado, um dos dois envolvidos, que é filho da prefeita, tentou se desfazer do dinheiro atirando envelopes para dentro da casa dele na tentativa de impedir a apreensão. Durante o processo, ele chegou a alegar que o dinheiro seria para pagar um advogado.

A prefeita Maria de Jesus disse ao G1 que os advogados estão recorrendo da decisão.

Outros casos

Este é o terceiro caso de candidatos eleitos em 2016 que tem o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Em Taguatinga, o prefeito eleito teve o registro indeferido porque teve as contas rejeitadas e novas eleições foram realizadas no último dia 4 de junho.

Em Itacajá, Manoel Pinheiro dos Santos (PSDB) teve o maior número de votos, mas também teve o registro indeferido porque teve as contas de governo rejeitadas. Ele já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas uma decisão monocrática manteve a condenação. O candidato ainda pode recorrer ao pleno.

Fonte: G1 Tocantins

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