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Em resposta a deputado, Ministério Público diz que apurações sobre Plansaúde estão em andamento

Ministério Público Estadual (MPE) - Divulgação

O Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO) respondeu na manhã desta terça-feira, 17, os questionamentos do deputado federal Vicentinho Júnior sobre as possíveis irregularidades do Plansaúde.

Por meio de nota, o MPTO informou que a Procuradoria-Geral de Justiça instaurou procedimento investigativo imediatamente após a denúncia vir a público e que as apurações encontram-se em andamento, sendo conduzidas com rigor, responsabilidade e sobriedade.

Entenda

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Vicentinho Júnior criticou e provocou nominalmente o procurador Geral de Justiça do Tocantins, Chefe do Ministério Público, José Omar ao cobrar providências do órgão sobre as denúncias. “Cadê a Polícia Federal? O Ministério Público Federal? O Ministério Público Estadual? Cadê o Dr Omar? Que ao invés de ficar todo dia ao lado do governador tirando foto como se fosse tiete de governo não se manifesta como procurador do Estado do Tocantins?”, disse.

Ele aproveitou para questionar porque até agora não foi feita nenhuma “acareação” sobre as denúncias de suposta cobrança de propina do caso do PlanSaúde, plano de saúde dos servidores públicos do Tocantins. Ele disse: “Porque diante da reafirmação do denunciante que detalhou o suposto esquema ninguém se posicionou até o momento?”, pergunta.

Vicentinho atualmente é o maior opositor do governo Estadual e nas últimas semanas tem endurecido ainda mais as críticas principalmente ao governador que foi ao STF contra o parlamentar.

Confira a nota na íntegra do Ministério Público do Tocantins:

Acerca de questionamentos disseminados por parlamentar federal quanto a possíveis irregularidades na gestão do Plansaúde, o Ministério Público informa que a Procuradoria-Geral de Justiça instaurou procedimento investigativo imediatamente após a denúncia vir a público e que as apurações encontram-se em andamento, sendo conduzidas com rigor, responsabilidade e sobriedade. Portanto, não seria natural ou desejável que a instituição torne públicas informações adicionais durante o decorrer das investigações, uma vez que o procedimento tramita em sigilo.

No que tange à participação do chefe do Ministério Público em solenidades oficiais, cabe informar que faz parte das atribuições do Procurador-Geral de Justiça manter a representatividade da instituição perante os Três Poderes e que o MPTO acredita que o pleno alcance dos interesses da sociedade depende da colaboração mútua dos entes públicos.

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