O Seminário Experiências de Transição realizado na tarde desta sexta-feira (25), no anfiteatro do Campus Cimba, reuniu docentes, técnicos-administrativos e alunos dos campus de Araguaína e Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Organizado pela Comissão de Acompanhamento do processo de criação da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), o seminário contou com a presença do reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato, da vice-reitora e palestrante do evento, professora Ana Lúcia de Medeiros e dos diretores dos campus de Araguaína e Tocantinópolis, professor Nataniel Araújo e José Manoel Sanches, respectivamente.
O reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato, ressaltou que a UFNT inicia com um padrão mais robusto, no que tange às experiências já vivenciadas pela UFT. “As experiências acumuladas pela UFT durante esses 16 anos são positivas e negativas. A UFNT tem todas as condições de ser, como uma nova universidade, aquela que trará as respostas para a sociedade que talvez nós da UFT ainda não conseguimos”, destacou Bovolato.
Para o professor Jose Manoel Sanches, diretor do campus de Araguaína, a comunidade acadêmica vem caminhando nesse projeto há mais de seis anos e o que o grupo continua firme para a implementação da UFNT. “Estamos todos juntos em nome de um projeto, independentemente de cores. Precisamos de mais pessoas e mais engajamento para que possamos definir um modelo de gestão que expresse nossa identidade e nossa configuração de universidade”, explicou o diretor.
Transição
Em sua palestra, a vice-reitora e professora Ana Lúcia de Medeiros, que está na UFT desde a sua implantação e atuou em diversas funções durante a implantação da universidade, ressaltou que não existe uma receita pronta de como implantar uma universidade e o melhor caminho será por meio da sociedade. “É inserindo a sociedade dentro do projeto da UFNT, construindo conosco esse grande projeto, ouvindo todos os segmentos que vamos conseguir debater e definir que cursos queremos, qual estrutura acadêmica e qual estrutura administrativa queremos para a UFNT”, refletiu a vice-reitora.
Medeiros relembrou ainda, em sua palestra, que a transição Unitins/UFT, teve seus gargalos, principalmente porque os servidores não conheciam o operacional, e muitos dos problemas que existem hoje na UFT são reflexos da transição. “Pela circunstância do momento na época, nós começamos pelo operacional, mas aqui é importante começar pelo estratégico, pois vivemos uma realidade diferente quando da implantação da UFT. Hoje todos já conhecem os procedimentos. O operacional será o mais simples de implantar porque a equipe conhece os procedimentos”, ressaltou Medeiros.
Próxima Fase
O Grupo de Trabalho criado para analisar os modelos de universidade apresentará já na próxima reunião, que será realizada no dia 27 de novembro, às 14h no campus de Tocantinópolis, relatório sobre as pesquisas e estudos já desempenhados pela equipe até então, acerca dos modelos de gestão para a UFNT.
Será criada ainda, uma comissão com representantes dos dois campus para organizar o debate sobre os modelos e futura definição do mesmo. “Esse momento é de união, trabalho e respeito. E é assim que estamos levando a construção da UFNT. Estamos no início de outra fase: alcançarmos o modelo de gestão que comunidade acadêmica acredita ser o melhor para a nossa realidade”, pontuou o membro Comissão de Acompanhamento e diretor do campus de Tocantinópolis, professor Nataniel Araújo.
UFNT
A Universidade Federal do Norte do Tocantins foi criada no dia 8 de julho, por meio da Lei 13.856/2019, fruto do desmembramento dos campus de Araguaína e Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins. A UFNT, assim que implantada, contará com quatro campus, sendo as unidades já existentes nas cidades de Araguaína e Tocantinópolis, além de Guaraí e Xambioá.
A criação da UFNT atende a necessidade de expansão do ensino superior na região Norte do país, beneficiando cerca de 1,7 milhão de habitantes, abrangendo 66 municípios do Tocantins, Pará e Maranhão.
Fonte: Ascom UFNT