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Enteado vai preso e confessa que matou padrasto com marretadas em Araguaína

Suspeito foi preso no setor Couto Magalhães / Foto: AF Notícias

O serralheiro Wesley Carvalho da Silva, de 36 anos, foi preso após ter confessado o assassinato do próprio padrasto com requintes de crueldade. A vítima era Faustino Brito de Lima, de 72 anos. A prisão aconteceu nesta quinta-feira, 07, em Araguaína.

Segundo o delegado-chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Guilherme Torres, as investigações começaram logo quando o corpo da vítima foi encontrado em 22 de março, às margens TO-222, zona rural de Babaçulândia.

Corpo localizado ás margens da TO-222 / Foto: AF Notícias

O suspeito foi preso no setor Couto Magalhães. Já Faustino foi morto em uma residência no Setor Jardim Belo, no dia anterior à localização do corpo, com golpes de marreta. A vítima ainda teve o corpo queimado durante a madrugada e depois foi jogado às margens da rodovia, a cerca de 10 km do local do crime.

“Os indícios apontavam a autoria do crime para Wesley. A partir disso, conseguimos fazer uma busca domiciliar e o prendemos. Ele confessou o assassinato e deu alguns detalhes. Ele confirmou o local onde já suspeitávamos que a vítima tivesse sido morta. Levamos a perícia e conseguimos mais vestígios do delito e, posteriormente, localizamos a arma do crime”, informou Guilherme Torres.

Conforme informações, a família também suspeita que  esposa de Guilherme esteja envolvida na morte. Nada foi confirmado, mas a investigação continua.

“Ela sempre deixava vestígios de que iria matá-lo, mas nunca esperávamos que fosse dessa forma. Por ela trabalhar na área da saúde, dava muito remédio pra ele. Inventava doença que ele não tinha. Quando ela viu que ele estava debilitado e tinha dado AVC juntou uma coisa com outra, e arquitetou tudo com o filho. Acho que fez por dinheiro”, relatou Maia Lima, irmã da vítima.

Maia relatou que a cunhada não aceitava a divisão dos bens de Faustino com quatro filhos de um relacionamento anterior. “Ela queria que ficasse tudo para o enteado, mas a lei não permite. Como o salário dele não vinha remunerado do jeito certo, que o Estado não estava pagando, ele tinha o valor de R$ 200 mil para receber do Estado e como ela queria esse dinheiro, achou que iria receber matando ele”, disse.

A irmã ainda contou que apenas soube da morte de Faustino pela televisão, pois a cunhada não comunicou a família.

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