Ícone do site Gazeta do Cerrado

ENTREVISTA GAZETA: Wagner analisa clima com a Câmara e com gestão Wanderlei e opina sobre cenário de 2026: “é preciso um grupo de coesão e não de coalizão”

Maju Cotrim

O prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues conversou com a Gazeta do Cerrado sobre os primeiros dias de sua segunda gestão. O prefeito reeleito teve a maior aprovação nas urnas em toda a história de Araguaína.

“É sempre um recomeço! Com relação ao planejamento da cidade ele é contínuo, não mudamos sobre o que vem acontecendo, estamos tocando as obras boas para a cidade”, disse.

Wagner fez uma mudança administrativa na gestão com criação e fusão de algumas pastas. “As Mudanças de equipes vem tomando um pouco mais da nossa energia, mas está tudo caminhando bem”, disse.

Câmara

Wagner analisou a reviravolta que aconteceu na Câmara com a eleição de Max Baroli.

“Faz parte do processo, o desagradável foi a Surpresa num processo de construção onde o meio político já vive desacreditado… dar a palavra e depois ter comportamento diferente é realmente complicado mas o processo era deles e não meu, foi trabalhado por eles e não por mim, não dei nenhum pitaco e não interferi”, afirmou.

“Quem deu palavra e depois mudou e o que teve por trás não me interessa mas não me comunicaram”, completou.

O gestor falou ainda do presidente eleito após a reviravolta na disputa. “O Presidente Max tem sido muito parceiro e companheiro, tem me dado o respaldo para a governabilidade, tenho visto nele uma condição voltada para o mesmo objetivo”, disse.

Governo Wanderlei

Na eleição do ano passado Wagner não teve o apoio político do governador Wanderlei Barbosa mas agora neste novo ano que se inicia ele afirmou esperar que haja uma parceria.

“O Estado na verdade eu nunca tive relação ruim, eles que tiveram reservas conosco, todas as parcerias que forem importantes para as cidades são bem vindas. A Avenida Filadélfia estamos mantendo e não faço reclamação nem queixa sobre isso”, analisou.

“Vejo que o próprio governo está muito voltado para isso, os secretários que buscamos falar tem sido muito solícitos todos eles, não podemos reclamar de nada, vemos que há de fato uma movimentação no sentido de não travar os acontecimentos pra cá”, completou.

2026

A Gazeta conversou com ele também sobre o cenário para 2026. “Vejo ainda muita indefinição e não consigo até agora encontrar no grupo pessoas que tenham a disposição da disputa de governo, não consigo ainda enxergar com clareza”, disse.

Na visão de Wagner, a senadora Professora Dorinha e Eduardo Gomes são decisivos no processo de montagem de cenário. “Dorinha e Eduardo Gomes estarão com as possibilidades de definir os grupos para 2026, vejo os dois senadores tendo a altivez da definição futura dos quadros para 2026. São meus dois maiores líderes”, disse.

Para o Senado ele defendeu o nome de Eduardo Gomes – “É um excepcional nome, uma pessoa que tem colaborado muito para Araguaína, um dos meus maiores parceiros”, disse.

Ele falou ainda das cotações em torno do nome da senadora Dorinha para o governo e destacou a liderança dela. “Tem muito espaço para todos e acredito que eles possam fazer um grupo de coesão e não de coalisão, juntar todos e fortalecer ainda mais”, sugeriu.

Senado

Ele citou ainda o deputado Guimarães que também é pré candidato ao Senado e que também é aliado dele e o atual senador Irajá.

Sair da versão mobile